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Polícia Federal chega no garimpo ilegal em MT para retirar milhares que ocupam área

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Policiais federais chegarão ao garimpo ilegal de ouro na Serra da Borda, a dez quilômetros de Pontes e Lacerda (443 quilômetros de Cuiabá), nesta quarta-feira (21). A quantidade de agentes não foi divulgada pela assessoria de imprensa do órgão, ao destacar que a presença dos policiais ainda não é para a retirada dos garimpeiros, conforme decisão da Justiça Federal, que determina a proibição da continuidade da extração e retirada imediata dos ocupantes.

Equipe deverá fazer um levantamento da situação , como o reconhecimento da área onde cerca de 5 mil pessoas trabalham em busca do minério. Segundo levantamento da Polícia Militar, o garimpo ocupa 4 mil hectares onde estão aglomerados adultos, crianças e idosos.

O inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Ailton Antônio da Silva atua como intermediador da retirada. Ele esteve na área e comunicou a decisão judicial aos garimpeiros e afirmou que alguns já estão deixando o local. "Tem muita gente se retirando, veículos com equipamentos já foram vistos pela rodovia, lógico que não vai sair todo mundo, mas a nossa ideia é esvaziar o máximo para facilitar a retirada pela Polícia Federal".

Há quase um mês, a busca pelo ouro em Pontes e Lacerda faz com que milhares de pessoas se submetam a condições insalubres, que propiciam o surgimento e propagação de doenças. Eles se aventuram em trilhas tortuosas e buracos com mais de vinte metros de profundidade, colocando em risco a própria vida. "Se der uma chuva no local acontecerá uma catástrofe", prevê o assessor de gabinete da prefeitura do município, Alan Júnior Alves da Fonseca.

Alan revela que a maior preocupação do prefeito é com o destino dos grupos que vieram de outras cidades, atraídas pelo possível enriquecimento. "Estamos em uma encruzilhada, o prefeito está preocupado, porque tem muita gente na cidade. É uma situação delicada".

O prefeito Donizete Barbosa está hoje em Brasília para reunião com um dos secretários de Ministério de Minas e Energia para conseguir apoio financeiro. O deputado Ezequiel Fonseca e o senador Wellington Fagundes acompanham o gestor nas negociações.

Para o assessor, a grande quantidade de migrantes causará transtornos na cidade. A assistência médica e o destino dessas pessoas são as maiores preocupações. "Eles estão em um local que não tem banheiros, situação que os deixam sujeitos à doenças. Posso te afirmar que 90% dos que arriscaram tudo, não pegaram nenhum ouro e não terão como ir embora. Vão precisar de atendimento médico e pode faltar comida. A preocupação nossa é com o ser humano, não podemos deixar o povo jogado ".

Alan destacou ainda que a responsabilidade é da União e que a divulgação da existência de ouro nas redes sociais é exagerada. "Não existe esse ouro que está nas redes sociais e precisamos desmistificar isso".

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