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Pneus recolhidos na BR-163 viram asfalto e combustível de caldeira

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Desde que a concessionária iniciou a operação do Sistema de Atendimento ao Usuários (SAU) na BR-163 em Mato Grosso, em setembro de 2014, mais de 330 toneladas de pneus deixaram de ser despejadas na natureza. Por mês, a empresa recolhe uma média de 16,5 toneladas de pneus e ressolagens e dá a devida destinação ao material, reduzindo assim o impacto da rodovia no meio ambiente.

Todo os materiais recolhidos ao longo dos 850 quilômetros de rodovia sob concessão são reutilizados como fonte de calor para a indústria de cimento ou como insumo para produção de concreto ou massa asfáltica. Assim, além impedir que o resíduo chegue à natureza, a coleta reduz o consumo de matérias-primas, como petróleo e pedra basáltica.

O ciclo do pneu na BR-163 começa quando os operadores de tráfego recolhem o material que é deixado nas margens da rodovia ou que se descolam do pneu, no caso de ressolagens. Em seguida, o resíduo é levado para um dos cinco pontos de coleta instalados na BR-163 e de lá é levado para a indústria de reciclagem.

Na indústria, os pneus e ressolagens são triturados, passam por uma triagem para separar a borracha do aço e depois são encaminhados para uma indústria de cimento, onde são utilizados como fonte de calor na caldeira.

O coordenador de Sustentabilidade da Rota do Oeste, Pedro Marques Ely, explica que os pneumáticos são um motivo de preocupação. “Os pneus representam 63% do total de resíduos coletados na rodovia e quando são descartados de forma inadequada na natureza constituem um passivo ambiental. Por isso nosso compromisso, desde o início, em encontrar uma forma adequada de preservar o meio ambiente”.

O proprietário de uma empresa responsável por triturar e encaminhar os pneus, Luís Renato Pedroso, explica que atualmente a empresa é a única certificada do Estado e que está expandido a sua atuação para atender à demanda. “Atualmente, preparamos e distribuímos 1,5 mil toneladas de pneus por mês só em Mato Grosso, criando mais de 120 empregos diretos e indiretos”.

A destinação ambientalmente correta de pneus inservíveis, ou seja, aqueles que não podem mais ser reaproveitados, é imposta pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) aos fabricantes e importadores de pneus. De acordo com a entidade do setor, Reciclanip, o processo de decomposição dos pneus é muito longo e por isso é fundamental que sejam reciclados.

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