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PM instaura Conselho de Disciplina para investigar policial acusado de assediar alunas em Sorriso

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A Polícia Militar abriu uma comissão do Conselho de Disciplina para investigar um servidor acusado de assediar duas alunas de uma escola em Sorriso. De acordo com o comandante do 12º batalhão, major Jorge Almeida (foto), o militar passou por um procedimento administrativo, encaminhado à Corregedoria da PM, que optou pela instauração do conselho. “A intenção é apurar se ele tem ou não condições de permanecer nas fileiras. Se for o caso, mesmo que ele já esteja aposentado, terá as mesmas penalidades, como se ainda estivesse na ativa”.

A comissão é composta por três oficiais e será presidida por um major da PM, lotado em Sinop. Jorge Almeida confirmou que houve a denúncia de suposto assédio. “O conselho investigará o caso e, após a conclusão, a Corregedoria vai avaliar o parecer. Caberá à ela avaliar todos os fatos e informações constantes no processo de investigação. Infelizmente houve realmente esta denúncia e a Polícia Militar não coaduna com este tipo de atitude. Se ele for culpado, será punido com rigor dentro da instituição”.

O Ministério Público Estadual (MPE) também investiga o caso. Conforme Só Notícias já informou, a denúncia encaminhada ao órgão aponta que o PM seria professor de projetos da corporação junto a unidade escolar e teria convidado as adolescentes, ambas de 13 anos, por diversas vezes, “para manter relações sexuais ou praticar atos libidinosos diversos da conjunção carnal”.

A promotora responsável pelo inquérito, Fernanda Pawelec Vieira, destacou que a conduta do policial, caso comprovada, não é a esperada de um agente público. “Não se espera do policial militar investido na função de fomentador de políticas sociais comunitárias e de resgate, representando a própria entidade, que mantivesse contato e diálogos pornográficos com adolescentes postas sob sua orientação”.

Fernanda pediu ao comandante da Polícia Militar em Sorriso uma cópia do procedimento administrativo que investiga o caso e do inquérito policial da Polícia Civil. Três servidores do MP ficarão responsáveis por secretariar os trabalhos. Não foi informado prazo para encerramento das investigações.

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