Dez anos depois do assassinato de Alexsandro Leal da Silva, 26 anos, ocorrido dia 23 de fevereiro de 2002, em Cuiabá, o policial militar Awmir Rogério Cornélio de Campos será julgado no dia 1º de junho, a partir das 13h30.
Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Awmir é acusado de atirar na testa da vítima que já estava imobilizada em frente à escola municipal Agostinho de Figueiredo. Alexsandro foi abordado após moradores do bairro Poção, em Cuiabá, acionarem a polícia após suspeitarem do comportamento dele.
A viatura teria estacionado e então Awmir e outros policiais militares abordaram Alexsandro, mandando que ele encostasse na parede. Porém, quando ele já estava imobilizado, o PM Awmir teria feito um disparo com sua arma. O fato ocorreu por volta das 11h. Alexsandro foi levada ao Pronto-Socorro de Cuiabá, no entanto, não resistiu e morreu por volta das 16h30.
Na defesa, o policial disse na época que não teve a intenção de matar Alexsandro. Em depoimento, chegou a dizer que efetuou o disparo porque percebeu que Alexsandro fez um “movimento suspeito”, dando a entender que sacaria de um revólver.