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Plano de prevenção e combate a incêndios começa ser elaborado

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Técnicos das Secretarias de Estado de Meio Ambiente, da Saúde, Casa Civil e de órgãos federais e municipais estão reunidos em Cuiabá para definir o planejamento estratégico para prevenção das queimadas em Mato Grosso. A oficina acontece até a próxima quinta-feira, no hotel Fazenda Mato Grosso, e visa agregar informações para a construção conjunta de um Programa Estadual de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais.

O secretário-adjunto de Mudanças Climáticas, Afrânio Migliari, disse que Mato Grosso precisa avançar ainda mais nas ações de prevenção e fiscalização. “Temos total interesse de que deste encontro saia uma proposta de um Plano Estadual. O Estado não pode mais ser tratado como o maior emissor de focos de calor do país. Existe uma determinação do Governo Blairo Maggi, de que este ano se reduza significativamente o número de focos no Estado”.

Migliari falou ainda sobre algumas ações que já vem sendo realizadas entre as comunidades indígenas como a implementação das brigadas de incêndio que estão sendo formadas nas aldeias indígenas. As brigadas após receberem capacitação trabalham com prevenção de incêndios florestais e combater pequenos focos evitando a propagação do fogo, que se alastra com facilidade em função do vento em áreas. Além do treinamento, o Governo do estado, em parceria com a iniciativa privada, está instalando o 1º Telecentro no Xingu, para dar subsídios ao trabalho da brigada através do monitoramento via satélite dos focos de calor da região.

O secretário-adjunto também destacou o trabalho que vem sendo realizado junto ao sindicato do álcool, de orientação, visando a substituição de variedade. “Com a implantação de um plano estadual, estaremos aperfeiçoando as ações de combate ao fogo que vem sendo realizadas em Mato Grosso”, salientou Migliari.

O coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria de Estado de Saúde, Oberdan Lira, proferiu palestra sobre os impactos causados pela Queima de Biomassa na saúde humana e no meio ambiente. “Os principais impactos são sentidos pelas crianças e os idosos, acima de 60 anos”, explicou o técnico. Entre as doenças mais freqüentes, nas populações de risco, estão as doenças respiratórias e circulatórias.

Também participaram da abertura do encontro, o superintendente da Defesa Civil no Estado, major BM Agnaldo Pereira e o superintendente de Assuntos Indígenas do Estado, Rômulo Vandoni.

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