O esquema de facilitação para transporte ilegal de madeira de Mato Grosso para outros estados contava com a participação de pelo menos 10 policiais rodoviários federais e um ex-policial. A informação foi dada, há pouco, pelo corregedor da Superintendência da PRF no Estado, Wilson Francisco dos Santos. Entre os presos estão policiais rodoviários baseados em Diamantino, Várzea Grande (Trevo do Lagarto), Serra de São Vicente e saída para Rondonópolis. A lista tem os seguintes nomes: Odilon de Brito Filho, Gilson Balesteiro, Mário Tadeu Pinto de Souza, Luís Antônio França Escobar, Aloísio Costa e Silva, Marcos Antônio Lima de Farias, Christian de Arruda Garcia, Ércio Campos Arruda, Celso Willian Monteiro Rocha e Nelson Roberto de Souza Covorsin. Além deles, foi preso Marconiel Pouso de Amorim, ex-policial rodoviário.
Alguns dos que tiveram prisão temporária decretada pela Justiça Federal de Mato Grosso já têm antecedentes. Luís Antônio França, por exemplo, teve seu nome envolvido em caso de assassinato e chegou a ficar por um tempo foragido da Justiça. Aloísio Costa, por sua vez, foi acusado de receber propina em esquemas fiscais. Outro com antecedente é Marconiel Pouso de Amorim, demitido em função de ter sido comprovado envolvimento com crimes fiscais. Wilson Francisco adiantou que todos os policiais rodoviários presos serão submetidos a processo administrativo, que, dependendo do conteúdo de provas, poderão resultados em exoneração a bem do serviço público. Essa ação é de caráter administrativo, independentemente dos procedimentos criminais.
A “Operação Termes”, deflagrada hoje de manhã, pela Polícia Federal, continuará durante todo o dia. Além dos 67 mandados de prisão, agentes cumprem 58 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios. Estão atrás de mais provas para sustentar as denúncias de facilitação do esquema de transporte ilegal de madeira em Mato Grosso. Até agora, foram presos policiais rodoviários, empresários e despachantes.
Em Sinop estão presas três pessoas até agora. Duas delas residiriam em Claudia e, a outra, em Sinop. Em Alta Floresta, foram 3 prisões.
O juiz Julier Sebastião da Silva expediu mandados de prisões de suspeitos em Colíder, Porto dos Gaúchos, Marcelândia, Paranaíta, Apiacás, Cáceres, Comodoro, São Félix do Araguaia, Porto Esperidião, Várzea Grande e Cuiabá.
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