Depois de cinco dias, foram soltos ontem, os sete pescadores que eram mantidos reféns na aldeia da etnia Rikbakt, em Juara (300 km de Sinop). Uma equipe da Polícia Federal e Força Nacional, composta de 15 homens, de Sinop, percorreu 90 quilômetros de estrada e mais meia hora de barco para chegar até a aldeia.
O delegado Marcelo Xavier conduziu os trabalhos. “Chegamos ao local e de imediato mantivemos contato com os índios e autuamos os pescadores”, declarou à Rádio Educadora de Juína.
Conforme Só Notícias ja informou, o grupo foi flagrado pelos índios no domingo. “Os índios chegaram com armas de fogo, arco e flecha, e disseram que eles eram os fiscais do rio e que nos estávamos presos, e daí nos levaram para a aldeia”, disse um dos pescadores, Cidraque Gonçalves.
Também estavam no grupo Celso Luiz Cardoso, Claudinei Nicchetti, Osvaldo Rocha da Silva, Rosimário Gonçalves Ferreira, Jorge Neto da Silva e Francismar Gonçalves Ferreira. Eles foram autuados por pesca ilegal, usurpação de bem da união e por porte ilegal de arma de fogo, já que com eles foram apreendidas duas espingardas.
Os pescadores devem permanecer na cadeia pública de Juína, onde serão ouvidos pelo delegado da PF.