quarta-feira, 11/dezembro/2024
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Peritos criminais de MT paralisam as atividades na próxima semana

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Os peritos criminais de Mato Grosso decidiram paralisar todas as suas atividades por um dia, na próxima quarta-feira (4 de dezembro). A decisão foi tomada, hoje, durante assembleia geral da categoria. Depois deste dia de protesto, os profissionais desta área devem se reunir novamente para deliberar se continuam ou não de braços cruzados.

A data foi escolhida como um gesto simbólico, pois é reconhecida como o dia nacional do perito criminal. A categoria tenta chamar a atenção do governo para os fatores que dificultam o trabalho, como estrutura precária, falta de equipamentos, redução do orçamento de 2014 para a área de segurança pública, o não pagamento da insalubridade e reajuste salarial.

"Nós recebíamos a insalubridade até 2000, quando o governo decidiu pagar o chamado subsídio, que engloba vários adicionais, inclusive a insalubridade. Mas por lei a insalubridade é um caso a parte", explica o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais de Mato Grosso (Sindpeco-MT), Márcio Godoy, por meio da assessoria.

Ele lembra que as atividades da perícia são altamente insalubres, pois os profissionais se expõem a perigos diversos, como contato com alta tensão, além de sangue e outros materiais biológicos e químicos. "Nosso trabalho é altamente complexo, pois é a partir do laudo pericial que se pode incriminar ou absolver acusados".

Godoy explica que, no ano passado, a categoria conversou com o secretário de Estado de Administração da época, César Zílio, que se comprometeu por escrito a tratar de certas questões, este ano, dando prioridade aos peritos na negociação. No entanto, nada foi feito até o momento. "Parece que não há continuidade da gestão. Tivemos que recomeçar as discussões do zero".

A previsão de orçamento é outro ponto questionado pelos servidores. Em 2013, o valor destinado à Politec foi de cerca de R$ 5 milhões. Segundo Godoy, em 2014, o orçamento será reduzido pela metade.

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