sábado, 20/abril/2024
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Perícia identifica 2ª ossada encontrada em fossa séptica em Cuiabá

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Redação Só Notícias

A Coordenadoria de Perícias em Biologia Molecular, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) conseguiu identificar os restos mortais localizados enterrados em frente a uma residência no bairro Nova Conquista, na capital, são de Talissa de Oliveira Ormond, de 22 anos. O perfil genético foi extraído do fêmur da ossada e obtido após várias repetições no processo, devido a degradação da amostra. O material foi comparado com o da mãe e do pai da vítima.

Ela foi encontrada no dia 15 de maio, há três metros de profundidade, após a realização de uma escavação com uma retroescavadeira, no mesmo local onde havia sido localizada a ossada de Benildes Batista de Almeida, de 39 anos. As duas mulheres estavam desaparecidas desde 2013.

As buscas e retirada das ossadas foram feitas pelo Grupo de Atuação em Perícias Especiais (GAPE) da Politec. De acordo com os profissionais, os corpos foram ocultados dentro de uma fossa séptica que havia sido construída pelo suspeito do crime.

As duas mulheres foram assassinadas por um homem, de 48 anos, que está preso preventivamente. De acordo coma assessoria da Polícia Civil, elas tinham um relacionamento com o suspeito, que era ciumento e controlador. Benildes morava na Europa e após visitar a família em Cuiabá teria descoberto a traição do marido. Isso teria levado o suspeito a matar as duas mulheres e esconder os corpos.

Talissa teve o desaparecimento comunicado em 8 julho de 2013, cerca de quatro dias depois de sumir. A mãe dela contou que ela tinha saído para trabalhar em uma empresa de telefonia e não mais deu notícias. Na empresa, a chefe da vítima informou à mãe que naquele dia ela tinha trabalhado o dia todo e quando saiu havia um rapaz moreno em uma motocicleta a espera dela. Mas ninguém a viu sair com ele. No dia seguinte, a vítima teria ligado na empresa pedindo socorro. Depois, não deu mais notícias.

A segunda vítima, Benildes desapareceu em 17 de dezembro de 2013. Ela morava na cidade de Astúrias, na Espanha, e tinha voltado ao Brasil, onde passou cinco meses com a família. A filha dela entrou em contato com a Polícia Federal, que não identificou que ela havia saído do Brasil. Ela era ex-mulher do suspeito.

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