O delegado de Aripuanã (1.050 quilômetros de Cuiabá), Albertino Félix, acaba de confirmar, ao Só Notícias, que a equipe policial localizou o corpo da quarta vítima que estava em um avião monomotor que caiu no domingo (6), a cerca de 30 quilômetros do município, em uma área de mata fechada. Segundo o delegado, o corpo estava embaixo dos destroços e também estava carbonizado.
Uma equipe de perícia técnica, com três médicos de Cuiabá e um de Aripuanã, além de um dentista local, já estão trabalhando na identificação das vítimas. Não há um prazo estipulado para realização deste trabalho.
A área do acidente está isolada e os peritos da Aeronáutica ainda não chegaram ao local para começar as investigações sobre o acidente.
Esta manhã, ele informou que exames periciais preliminares haviam apontado para três corpos encontrados e não quatro como revelado ontem. A análise do legista apontou que foram dois corpos carbonizados. Uma das vítimas foi encontrada fora do avião. “Aparentemente, nos exames iniciais de necropsia, as características eram de três corpos carbonizados. Mas depois a recomposição apontou que os restos mortais carbonizados seriam de duas pessoas”, disse ao Só Notícias.
A única vítima identificada oficialmente pela polícia é o servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alexsandro Pereira da Silva. Há possibilidade que o corpo dele possa ser liberado ainda hoje para sepultamento. De acordo com o delegado, a família determinou o traslado para Cuiabá. Os demais corpos ainda não há previsão para liberação.
Além de Alexsandro, as outras vítimas são outro servidor da Sema, Elias Borges Nogueira, o piloto e dono da aeronave, Eliano Laurindo Souza, que residia em Aripuanã. O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) também divulgou o nome do empresário do setor madeireiro que estava no avião, Dércio Torremocha, tio de um conselheiro do órgão.
A aeronave decolou de Aripuanã com destino ao distrito de Guariba, no município de Colniza. A causa do acidente ainda está sendo investigada.
(Atualizada às 10h35)