O perito criminal da Perícia Oficial e Identificação Técnica, Edson Gomes, confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que através do exame de necropsia no Instituto Médico Legal foi possível constatar que Thalia Cristina Otília dos Santos (foto), de 24 anos, foi morta por asfixia. Ele explicou que uma espécie de torniquete, feito com um pedaço de madeira e um cadarço, foi a arma utilizada para tirar a vida da jovem.
“No local a gente conseguiu perceber que tinha um fio amarrado no pescoço e um pequeno pedaço de cabo amarrado em um de madeira. Isso aplicou para gente que poderia ter sido estrangulamento. O corpo foi levado para o IML e lá de fato pode ser constatado que tinha um fio, tipo um cadarço de tênis, amarrado no pescoço”, explicou.
Ainda segundo o perito, inicialmente não foi possível confirmar se a jovem foi abusada sexualmente, em decorrência do estado avançado de decomposição que o corpo foi encontrado. Foi recolhido material e enviado até o laboratório de Cuiabá onde passará por análise.
Além disso, também foram coletados materiais biológicos e encaminhados à capital, para auxiliar na identificação do suspeito. Segundo Edson, as análises devem ser finalizadas num prazo entre 30 e 40 dias.
O corpo da jovem foi encontrado na última segunda-feira, em uma construção abandonada no cruzamento das ruas Valentim Dalastra e Uberlândia, no Setor Industrial. Crianças, que derrubaram uma pipa no local, que localizaram.
A identificação foi feita pelos papiloscopistas da Gerência de Identificação da Politec Sinop. O sepultamento foi ontem à tarde e a jovem trabalhava como monitora de educação.
