A Polícia Civil de Peixoto de Azevedo (200km de Sinop) concluiu na sexta-feira o inquérito que apura as causas da fuga de sete detentos, no último dia 23 de julho, a segunda em cerca de um mês. A denúncia será avaliada pelo Ministério Público. Um agente carcerário, investigado por suposta facilitação, permanece detido desde o fato e a disposição da Justiça. Caso o MP ofereça denúncia, poderá responder o processo. A polícia, segundo o delegado Algacir Brisola, considera haver indícios apontando a culpa do servidor público. “Há indícios. Se você tem a chave da cela, fogem sete pessoas que estão sob sua responsabilidade, os cadeados abertos, e as chaves não sendo encontradas até hoje, há maior do que isto?”, declarou, ao Só Notícias.
Brisola diz confirmar as constatações da Polícia Militar, ainda no dia 23, que ao ser acionada para atender o caso, encontrou cadeados da cela um abertos e jogados no chão. “Se condenado por facilitação pode pegar de um a quatro anos de prisão”, diz o delegado.
Cinco fugitivos foram localizados até o momento. Os últimos, Valdinei Moraes dos Santos e Valdeci Alves Nogueira. Estavam em Guarantã do Norte, a aproximadamente 35km de Peixoto. O primeiro a ser encontrado foi Oseas Vieira Camargo, também em Guarantã. Adelino Carvalho de Abreu, apresentou-se após cerca de 48 horas. Cláudio Ferreira de Araújo foi o terceiro. São procurados ainda: Danilo da Silva Gonçalves e Edson dos Santos.
Outro lado
O servidor, conforme Só Notícias já informou, diz não ter havido facilitação, mas falha técnica. Segundo ele, as chaves teriam ficado ao alcance dos detentos, que a pegaram , abriram aos cadeados e conseguiram escapar.