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Parte de rodovias de MT varia entre regular e ruim, aponta pesquisa

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As condições das rodovias pavimentadas (estaduais e federais) em perímetro mato-grossense oscilam, principalmente, entre regular e ruim, segundo análise feita na 16ª edição da Pesquisa CNT de rodovias, divulgada ontem. Foram 4.462 quilômetros analisados, levando em consideração questões como pavimento, sinalização e geometria da via.

No quesito estado geral (que inclui todos os pontos analisados), 1.723 km são considerados regular; 1.406 km foram considerados ruins; 709 km foram apontados como bom e, outros 624 km considerados como em péssimas condições.

Quando avaliado apenas a condição do pavimento, 1.968 km foram relacionados como regular; 1.460 km como ótimo; 713 km ruins; 174 km bom e 147 km péssimo. Neste, foram observados condições de superfície (perfeito, ondulado, buracos) e o pavimento do acostamento.

O quesito sinalização (faixas centrais e laterais, placas de limite de velocidade, visibilidade e legibilidade das placas) foi avaliado como ruim em 1.368 km; péssimo em 1.349 km; regular em 1.276 km; bom em 449 km e ótimo em apenas 20 km.

A geometria da via (tipo de rodovia – pista simples, dupla – faixa adicional de subida – 3ª faixa – e sua condição, condição de pontes e viadutos e acostamento) teve a pior avaliação, sendo apontada como péssima em 1.452 km e, ruim, em 1.223 km. Em 835 km a geometria foi considerada regular e, em 952 km, em boa condição.

Conforme a pesquisa, apenas a BR-242, onde foi avaliado 75 km, recebeu avaliação boa no quesito estado geral. As BR-364 (1.378 km), 163 (1.131 km), 174 (601 km), 158 (492 km) e 070 (837 km) foram consideradas, de modo geral, regulares.

Quanto as rodovias estaduais, as avaliações não foram boas. As MTs130 (112 km), 240 (58 km), 343 (78 km) e 358 foram consideradas, em geral, ruins. Já as MTs 208 (47 km), 246 (85 km) e 320 (157 km) foram destacadas em péssimo estado.

Dos 4.462 quilômetros analisados, a maioria (4,3 mil km) são de pista simples e mão única; com pavimentação desgastadas (3,2 mil km), bem como sinalização horizontal (faixas central e laterais – mais de 3 mil km ). A pesquisa apontou também que não há placas de limite de velocidade em 2,4 mil km e, falta de placas de indicação em 1,6 mil km.

A mesma pesquisa elaborou um ranking de ligações rodoviárias (extensão formada por uma ou mais rodovias federais e estaduais pavimentadas e consideradas de grande importância), começando da maior avaliação (ótima) para a menor (ruim). O trecho entre Ponta Porã (MS) a Rondonópolis (BRs 060 e 163, MS-223/BR-359) aparece em 51º, considerada em bom estado.

O trajeto entre Brasília (DF) e Cuiabá (BRs 060, 070, 354 e 364 e GO-174) aparece com avaliação regular, na 72ª posição. Já a ligação entre Cuiabá, Barra do Garças e Brasília (DF) (BRs 070, 158,414, GO 060, 070, 154, 164, 225, 427 e 431), também avaliada como regular, aparece em 93ª posição do ranking.

A ligação Alta Floresta a Cuiabá (BRs 163, 364 e MT-320) foi avaliada como ruim e ocupa a 105ª colocação. Todas as citadas não estão sob gestão de concessionária.

No país, conforme o estudo, dos 95.707 quilômetros pavimentados avaliados, 33,4% foram considerados em situação regular, 20,3%, ruim e 9%, péssima. Outros 27,4% estão em bom estado e 9,9% em ótimo. Se comparados com os dados da pesquisa de 2011, houve piora na qualidade das estradas nacionais. No ano passado, 57,4% foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas, contra 62,7% este ano.

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