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Paralisação no Hospital Júlio Muller começa hoje sem data para terminar

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Começa hoje (13), a greve dos técnicos administrativos do Hospital Universitário Júlio Müller. A paralisação é por tempo indeterminado e os serviços essenciais serão mantidos, respeitando os 30% determinados pela lei. O movimento acompanha o calendário de reivindicações da categoria no país e atualmente 37 hospitais universitários estão em greve. Os trabalhadores do HUJM cruzaram os braços pela última vez em 2007, quando foram 17 dias de paralisação.

Na pauta de reivindicações estão o reajuste do piso salarial, que passaria de R$ 1,034 mil para R$ 1,86 mil, além de acréscimo nos benefícios como bolsa alimentação. A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está praticamente parada, já que os professores começaram a greve no mês passado e nesta terça-feira (12), os técnicos da instituição aderiram, o que suspendeu os serviços na biblioteca, restaurante universitário e laboratórios.

Apenas os serviços essenciais do campus, como o Zoológico e o Hospital Veterinário permanecerão com 30% do efetivo.

Já em Várzea Grande, a Secretaria Municipal de Saúde marcou para hoje uma nova rodada de negociações com os médicos, que estão em greve há 48 horas. A presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, diz que o secretário de Administração da cidade, Eduardo Soares Sá, esteve presente e pediu prazo para regularizar os holerites que tiveram problemas com valores e datas. Ele argumentou que o problema foi causado pela falta de recursos humanos na pasta e que precisa de 60 dias para solucionar as questões.

Com relação ao reajuste dos salários, direito a férias e demais direitos trabalhistas, nada foi encaminhado. O Sindimed assegura que nas unidades foi mantido 60% do serviço e que o trabalho de mobilização é feito com a conscientização do usuário e do servidor.

Além dos problemas salariais, a categoria reclama da falta de condições de trabalho e também do não abastecimento do estoque de insumos como medicamentos. Todos os casos foram catalogados e encaminhados ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que fará a fiscalização dos locais e encaminhará o resultado ao Ministério Público Estadual.

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