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Pai e filho se tornam réus por feminicídio de adolescente em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, e seu filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, tornaram-se réus pelo feminicídio da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos. O crime foi cometido no dia 22 do mês passado, na residência da vítima, no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.

A denúncia foi apresentada pelo promotor de Justiça Rinaldo Segundo que levou em consideração evidências de um planejamento conjunto para o assassinato de Heloysa, enteada de Benedito. Após cometer o crime, os suspeitos teriam ocultado o corpo da jovem em um poço de água. A denúncia foi aceita pelo juiz Francisco Ney Gaiva, da 14ª Vara Criminal da Capital. Na decisão, o magistrado considerou cinco acusações: feminicídio, lesão corporal, roubo qualificado, extorsão e ocultação de cadáver.

Conforme Só Notícia já informou, as investigações apontaram que o padrasto da adolescente vivia em convivência conjugal com a mãe da menor desde janeiro deste ano, porém a relação era muito conturbada, o que levou ao fim do relacionamento. Por não aceitar o término do relacionamento, Benedito decidiu praticar o crime, simulando a situação de roubo com o fim de executar mãe e filha.

Posteriormente, ele convenceu o filho a participar da empreitada criminosa, que, por sua vez chamou os dois adolescentes, amigos seus de longa data, para atuar no crime. Segundo as investigações, o crime iniciou no começo da noite de 22, quando Benedito foi até a casa da namorada com seu veículo e levou os demais suspeitos, seu filho e dois colegas de escola.

A vítima Heloysa foi assassinada dentro da casa, antes da chegada da mãe e com o padrasto ainda presente. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que a adolescente teve múltiplas lesões pelo corpo, mas a causa da morte foi asfixia por estrangulamento, com um cabo de celular (USB).

Após o feminicídio da adolescente, o padrasto saiu da casa da namorada para atender um chamado de trabalho. Mas, segundo o delegado Guilherme Bertoli, titular da DERFVA, quando ele saiu da residência, ele já sabia que Heloysa estava morta. A mãe da adolescente demorou para ir para casa. Quando chegou, ela estava acompanhada de uma amiga e um bebê. O filho do namorado estava com o rosto coberto e não foi reconhecido. As duas mulheres foram levadas para um quarto e a mãe não viu a filha. Ela também foi brutalmente espancada. Já a amiga foi poupada por estar com um bebê no colo.

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