Já são três anos e meio de procura pelo engenheiro agrônomo Éder Tadeu Maciel da Costa, 29 anos. Por conta própria, parentes e amigos realizaram diversas buscas em Mato Grosso e Goiás. Em qualquer lugar que alguém sugerisse ter visto o rapaz, o grupo ia procurar.
Com o passar do tempo, as ligações tornaram-se cada vez mais escassas, mas não fizeram com que o pai perdesse a esperança de encontrá-lo. “É um sofrimento muito grande essa incerteza. Mas eu tenho fé que ainda vou encontrá-lo vivo. Nunca pensei no pior”, declarou o pai do rapaz, Airton Costa.
Éder Tadeu sumiu no dia 5 de maio de 2017, entre as cidades de Nova Mutum e Água Boa. Ele iria se mudar para a segunda cidade no fim daquele mês, pois havia sido contratado por uma empresa do ramo de agricultura de precisão. “Ele já tinha alugado casa, ia mudar em poucos dias”, relata o pai.
Apenas o carro do agrônomo foi achado, em meio à lavoura. Havia vários “caminhos” na plantação de milheto, abertos pela passagem do veículo. Ele deu várias voltas no local, até parar próximo à estrada. Não havia marcas de sangue no carro.
Desde então foram feitas inúmeras buscas pela Polícia Civil. Em paralelo, os amigos e familiares faziam buscas também. “A polícia só vai se tiver alguma evidência, então sempre que alguém dizia ter visto ele a gente ia atrás”, relata.
Não havia movimentação bancária na conta do agrônomo, nem ligações no celular encontrado no carro. Na época do sumiço, Éder Tadeu era casado. Ele tem duas filhas, Lorena (7) e Maria (4), na época a caçula tinha apenas 1 ano. O agrônomo é o único filho de Airton. Ele teve um casal, mas a filha faleceu em 2011.
Constantemente o pai publica foto com apelo por informações que possam ajudar na localização do rapaz. A assessoria da Polícia Civil foi procurada, mas não encaminhou resposta sobre as investigações do desaparecimento.