Poliana Barbosa dos Santos, de 25 anos, filha de uma empregada doméstica, de 45 anos, com problemas cardíacos e com fortes dores pelo peito criticou em entrevista, ao Só Notícias, a espera por mais de 5 horas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para sua mãe ser consultada pelo médico plantonista. A jovem disse que outras pessoas chegaram a esperar mais de 8 horas para conseguir atendimento. “Minha mãe tem este problema e dessa última vez ficou em casa mais de uma semana com dor. Eu estava viajando, quando cheguei a levei à unidade, chegamos lá por volta das 14h30 e só fomos atendidos lá pelas 18h, isso que minha mãe estava com muita dor. Quando foi recebida pelo médico o atendimento foi super rápido. Ele passou um remédio, eu comprei, e ela começou a passar mais mal ainda. Então ela parou de tomar e acabou ficando melhor”.
Poliana disse que mesmo conversando com as enfermeiras não conseguia agilizar o atendimento. Outro caso foi de uma mulher que desmaiou no saguão esperando ser atendida. “Estamos nesta luta há tempo. Agora os irmãos da igreja estão tentando arrecadar dinheiro para minha mãe receber um atendimento particular”, finalizou.
Outro lado
Procurado por Só Notícias, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social do Centro Oeste (Adesco), Donizete da Silva, responsável pela administração da Unidade de Pronto Atendimento, disse que analisará o caso. “Essa paciente deveria primeiramente ter procurar a ouvidoria ou a própria unidade médica. Tem que apurar o procedimento para saber se houve ou não negligência médica. Precisamos de algo formal para poder fazer o serviço de levantamento das informações de como ocorreu o atendimento médico”.
Outro caso de criticas a UPA é da servidora pública, de 48 anos, que foi liberada por uma médica, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após sofrer um acidente. Conforme Só Notícias já informou, mulher relatou que desmaiou enquanto dirigia, bateu o carro em um poste e foi levada pelo Corpo de Bombeiros até a unidade. Mesmo sentido fortes dores, aguardou por cerca de 4 horas para ser atendida, passou por exame de raio-x, que não constatou as fraturas e foi liberada para se recuperar em casa. No entanto, novamente passou mal, foi encaminhada a um hospital particular, que diagnosticou que estava com quatro costelas quebradas, correndo o risco de perfurar um dos pulmões.