Trinta e sete acusados de envolvimento no esquema deflagrado na operação Termes deixaram a prisão ontem. Das 65 pessoas presas, apenas 4 continuam detidas e duas foragidas. Em Sinop, as 5 que foram presas foram soltadas ainda no sábado.
Estas 65 pessoas já foram indiciadas por crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, passiva e exploração de prestígio. O delegado responsável pelas investigações, Carlos Eduardo Fistarol, não descarta a possibilidade de pedir prisões preventivas na conclusão dos inquéritos.
Continuam presos Rodolfo Queiroz Moura, Jefferson Garcia de Araújo, Aluísio da Costa e Silva, que também são acusados de uma trama de homicídio e o madeireiro Valdir Henning, que se entregou na terça-feira na sede da Polícia Federal e com isso cumpre a prisão temporária de 5 dias. Continuam foragidos Marcelo Henrique Cícero Leite e Messias Lopes.
Os 37 acusados que deixaram a prisão ontem foram detidos no dia 29 de abril, quando a operação foi deflagrada. Contra eles foi decretada a prisão temporária de 5 dias que foi prorrogada por igual período.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, a quadrilha atuava no transporte ilegal dos produtos ambientais. Para isso contavam principalmente com o apoio de policiais rodoviários federais. Durante a operação foram presos Do total de presos, 29 são servidores estaduais, sendo 14 policiais que eram subornados para assegurar o transporte das cargas de madeiras nobres, proibidas de comercialização. Uma advogada é apontada como a líder de um desses esquemas.