Ainda estão no presídio Ferrugem, em Sinop, 20 pessoas presas pela Polícia Federal, na semana passada, durante a operação Mapinguari. Entre eles madeireiros, agricultores, servidores públicos e lideranças indígenas, acusados de suposta extração ilegal de madeira no Parque Nacional do Xingu. Uma empresária de Sorriso também continua detida na cadeia municipal.
Todos foram ouvidos pela PF e sairiam da prisão no domingo, à meia-noite, mas, conforme Só Notícias antecipou, tiveram a prisão temporária prorrogada pela Justiça Federal. Alguns conseguiram hábeas corpus no início da semana e foram soltos. A PF também apreendeu documentos e maquinários.
Durante a operação, foram apreendidas toras, de diversas espécies, no Parque do Xingu, prontas para serem transportadas. O Ibama e a PF concluíram que o esquema funcionava com apoio dos índios. Eles são acusados de extraírem ilegalmente madeira do parque e venderem para madeireiros da região e fazendeiros.
Servidores do Ibama ( incluindo três ex-chefes) são acusados de aprovarem planos de manejo florestal falsos para que a madeira fosse transportada e vendida.
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