PUBLICIDADE

Operação combate atividade de flanelinha pela capital

PUBLICIDADE

A prefeitura realizou, ontem à tarde, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, mais conhecida como avenida do CPA, a 3ª operação de combate a atividade de guardadores de carros ilegais, os “flanelinhas”, pelas ruas da capital. A operação faz parte das ações de segurança da Secretaria de Ordem pública junto com a Policia Militar.

O secretário adjunto de Ordem Pública, Zilmar Dias da Silva, esclareceu que a operação se faz necessária para proteger a população, visto que além da atividade ser ilegal, existe ainda, uma série de situações que colocam em risco a segurança das pessoas. “Nós temos casos de extorsão, de ameaça a integridade das pessoas. E  dentro dessa realidade, recebemos a determinação das ações para combater esta prática e não deixar que se prolifere esse tipo de atividade irregularidade pela capital”.

Zilmar orientou que a população não aceite este tipo de prestação de serviço, pois os guardadores não oferecem nenhuma segurança, amparo.  “Uma vez que as pessoas  não cedem a eles, também nos auxiliam na fiscalização. Se não alimentamos a prática, eles não terão o porque continuar com ela. Não queremos  tirar o sustento de ninguém. Pelo contrário, estamos dentro da lei e o nosso objetivo é auxiliar a todos”.

Durante a operação 16 “flanelinhas” foram autuados e receberam orientações quanto ao processo da ação. Desses, dois foram encaminhados à Delegacia Judiciária Civil por serem reincidentes. No local, prestaram esclarecimentos e foram ouvidos, sendo liberados em seguida.

O exercício ilegal da profissão de guardador de carro é crime e está previsto no artigo 47 Polícia Civil da Lei das Contravenções Penais. Para exercer a função de guardador de carro é preciso ter registro no Ministério do Trabalho.

Segundo levantamento da Secretaria de Ordem Pública e Assistência Social e Desenvolvimento Humano, a maioria dos guardadores ilegais, 80%, são dependentes químicos. Os dois homens encaminhados à Delegacia são dependentes alcoólicos e  vão receber auxilio tanto para tratamento quanto para se colocarem no mercado de trabalho.

“A ação não é somente para notificarmos que a prática é ilegal. Até porque eles têm ciência disso. Mas oferecemos ajuda, encaminhamos para tratamento, apontamos outros caminhos  de trabalho. Fazemos tudo que está sob nossas possibilidades. É importante quando elaboramos essas ações, pensarmos também no que gera esse tipo de situação e como podemos combatê-las. Não adianta só notificar, prender. Temos que ir na raiz do problema para obtermos resultados positivos”. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Entidades se reúnem para discutir podas drásticas em Sinop

A Associação Floresta Urbana e a Comissão Cobertura Verde...

Homem morre após colidir com poste em rodovia de Lucas do Rio Verde

Um motociclista morreu após colidir com um poste na...

Ministério Público denuncia ex que matou operadora de caixa em Sorriso

A 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Sorriso denunciou...
PUBLICIDADE