A Operação Abafa Amazônia, coordenada pelo Corpo de Bombeiros, resultou na aplicação de aproximadamente R$ 78 milhões em multas por crimes ambientais, como queimadas ilegais, na região Norte. Ao longo de 10 dias de operação, um total de 22 infratores foram autuados pela degradação de mais de 7 mil hectares de vegetação nativa. As ações ocorreram em Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu e Juína.
Os autuados foram responsabilizados pelo uso irregular do fogo durante o período proibitivo, principalmente associado ao desmatamento de vegetação nativa no bioma Amazônico, o que resultou em diversos focos de incêndios florestais.
De acordo com o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes, a operação utilizou imagens de satélite, drones e georreferenciamento para identificar e comprovar os ilícitos ambientais. A atuação teve papel fundamental tanto na repressão quanto na prevenção de novos crimes. “A presença ostensiva das equipes em campo tem um efeito importante de inibir novas infrações. A mensagem é clara: o Estado está vigilante e não vai tolerar práticas ilegais que colocam em risco o meio ambiente e a vida das pessoas”, afirmou o comandante.
A operação mobilizou 42 profissionais, entre bombeiros militares e servidores parceiros do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública, da secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), da Delegacia Especializada do Meio Ambiente da Polícia Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). A ação também contou com o apoio da Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Força Integrada de Proteção Ambiental.
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