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Forte calor leva Mato Grosso a ter mês com recorde de consumo de energia

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A concessionária de Energia (Energisa) informou que em Mato Grosso durante o mês de agosto houve recorde de energia utilizada já medida em 23 anos, chegando ao pico de 2.2 gigawatts de demanda máxima distribuída no ano. Segundo a empresa, a maior durante o período havia sido 2020, quando o estado enfrentou a maior seca em 60 anos e uma onda de queimadas que devastou o Pantanal, com outubro registrando 2.0 gigawatts de demanda. 

 A Energisa comunicou que está com um plano de ação contra os efeitos do fenômeno El Niño, que tem influenciado no clima extremo. “Já está claro que em setembro e outubro de 2023 nós vamos ter novos recordes de demanda por energia. E isso está diretamente ligado às altas temperaturas. Em junho nós montamos um comitê de crise por conta do El Niño e temos alertado a sociedade sobre esse fenômeno. Aqui dentro estamos fazendo reuniões diárias de crise para mapear pontos sensíveis de abastecimento no estado’’, disse o gerente de operações da Energisa José Nelson Quadrado Júnior. 

Uma das frentes de trabalho, segundo a empresa, é para a troca dos transformadores de distribuição, que ficam nos postes e atendem ruas e o parte de comunidades. Desde agosto, quando começou a onda de calor, já foram substituídos 180 equipamentos. Esse total é 74% maior do que o mesmo período no ano passado. A principal causa para o problema, segundo a Energia, é o calor. 

Ontem à noite, os termômetros marcavam 36 °C às 19h na capital e, 21 transformadores pararam de funcionar por pico de carga. Os maiores problemas foram gerados em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Campo Verde e Alta Floresta. 

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