A mais de um ano após o brutal assassinato de Silvia Bertolazi, 40 anos, e sua filha, Renata, 12, em fevereiro de 2007, os dois acusados pelo crime, Simone Simonin Relhers, e Nivaldo Moreira Kienen, permanecem presos, a espera da justiça decidir se os levará a júri popular. O crime ocorreu na residência onde mãe de filha moravam, na rua das Seringueiras, Jardim Botânico e chocou a população da maior cidade da região Norte na época.
O processo tramita na justiça da comarca de Sinop e está concluso para sentença. A defesa da ré, que havia solicitado um exame pericial de arcada dentária, obteve parecer favorável da justiça. Ele apontará se a mordida encontrada no seio da criança é o casal.
Não há previsão de quanto tempo deverá ser executado. “O juiz também não tinha deferido nem indeferido o pedido de vir ao processo informações do fórum sobre eventuais pensões alimentícias das vítimas. Ele acatou o pedido e ordenou que se efetuasse o requerido. Estamos aguardando a vinda dessas informações e da perícia ao processo”, declarou o advogado Odalgir Sgarb Júnior.
Ainda segundo ele, com base nas informações, o magistrado deverá expedir sua decisão (levá-los ou não a júri). Também não há prazo confirmado para isto. A dupla está presa desde fevereiro. Moravam a cerca de 100 metros da casa das vítimas.
Ano passado, o resultado de um dos exames de DNA requeridos pela Polícia Civil, apontou que os vestígios encontrados nas roupas dos acusados não eram das vítimas.