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Nova Rota do Oeste apresenta à ANTT relatório das primeiras obras na BR-163 de Sinop a Cuiabá

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Menos de dois meses após a assinatura do novo contrato de concessão da BR-163, a Nova Rota do Oeste (CRO) já realizou a recuperação funcional e profunda de cerca de 90 quilômetros de asfalto, no trecho entre Cuiabá e Sinop (MT). Os avanços foram apresentados esta semana durante reunião na Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT.

No total, segundo o relatório, cinco frentes de trabalho estão sendo executadas. As empresas foram contratadas para a recuperação do pavimento da rodovia dos Imigrantes, do km 495,5 ao km 524 da BR-070. Nesse trecho, 50% do asfalto já foi recuperado. Também foram feitas obras de Cuiabá a Rosário Oeste, e de Nova Mutum a Sinop. No total, serão 442 quilômetros recuperados da atual via, em até um ano.

Para o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, essas obras imediatas já mudam o patamar da rodovia, importante corredor logístico para o escoamento de grãos no Brasil. “Essas frentes de trabalho representam o primeiro passo para a solução dos problemas enfrentados ao longo dos anos pelo Mato Grosso. Além de garantir mais segurança e conforto a todos os usuários da BR-163”, destacou Vitale.

O investimento total previsto no projeto é de R$ 7,5 bilhões e deve ser implementado em até oito anos, e será aplicado também na construção de 26 km de vias marginais, na instalação de 450 câmeras de segurança CFTV e 850 km de fibra óptica, entre outras melhorias. O cronograma da MT PAR está adiantado e espera entregar todas as obras o mais rápido possível.

Na última semana, conforme Só Notícias já informou, o diretor-presidente da Concessionária Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa, detalhou em encontro com prefeitos e lideranças da região Norte e o vice-governador Otaviano Pivetta, algumas obras previstas para o trecho da rodovia federal em Sinop.

“Temos previstos cinco viadutos nessa travessia urbana de Sinop que começa no quilômetro 812 (próximo do Alto da Glória), um pouco antes da MT-438 e vai até o 855, onde termina a concessão (região do Camping Club). Esse trecho de duplicação são 10 quilômetros até a chegada de Sinop e 15 quilômetros na parte final, além de toda requalificação da travessia urbana com a construção desses viadutos e quatro passarelas”, disse, durante encontro em Sinop, na Unesin. Os trechos duplicados atualmente são no perímetro urbano – até as proximidades da Acrinorte (sentido Norte) e até o Alto da Glória (Sul).

Inicialmente, o cronograma é que as obras de requalificação e reestruturação em Sinop comecem ainda no segundo semestre com dois viadutos e, ano que vem, seja aberta uma frente para duplicação. “Nesse primeiro momento devemos iniciar as intervenções na travessia urbana de Sinop com a construção de dois viadutos e iniciando uma frente de duplicação em Sinop a partir do ano que vem”, explicou.

Uchoa também detalhou sobre as primeiras obras já em andamento de requalificação em cinco pontos do trecho de Cuiabá a Sinop, além de confirmar o início da duplicação neste segundo semestre, de Posto Gil a Diamantino. “Começamos desde o primeiro dia a partir do momento em que o governo assumiu a recuperação do pavimento da pista existente. Sabemos que o pavimento tinha condições em vários pontos não era bom. O primeiro trabalho é melhorar essa condição para que possamos ter segurança na pista existente até que a gente possa fazer a duplicação. Estamos com a licitação para iniciar ainda nesse segundo semestre o primeiro trecho de duplicação que é do Posto Gil até Nova Mutum (86 km), com previsão de conclusão em 24 meses”.

O diretor-presidente também admitiu que a concessionária possui atualmente dificuldades quanto a mão de obra. “A maior dificuldade que tínhamos era recurso, agora temos. Mas temos dentro dessas obras de duplicação, obras vultosas e que precisam de muita mão de obra e equipamentos. Sabemos que a pujança de Mato Grosso acaba fazendo com que falte mão de obra, com certeza esse vai ser um dos pontos que vamos ter que trabalhar, trazer pessoas e empresas qualificadas para fazer essas obras no tempo que precisamos”, concluiu.

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