Nova Mutum: secretário quer mais explicações de índice de desmates do INPE

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Nova Mutum, Arildo José Marciano, quer mais informações do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, sobre o desmatamento em Nova Mutum. O órgão divulgou esta semana que o município teria sido responsável pelas maiores áreas desmatadas em Mato Grosso entre os meses de fevereiro e abril deste ano, perfazendo um total de 26,8km². “Estamos solicitando ao INPE as coordenadas dessas áreas identificadas pelo Deter (sistema de satélite que mede a área de mata derrubada), para fazermos um verificação in loco e constatar se é desmatamento irregular”, falou. Segundo ele, é uma notícia negativa, mas não podem ser feitas acusações precipitadas. “O agricultor pode desmatar dentro dos limites estabelecidos pela reserva legal”, disse.
 
Arildo disse ainda que a maioria dos produtores rurais hoje é consciente no que se refere às questões ambientais e que é possível uma relação pacífica entre desenvolvimento agrícola e preservação. Ele reforçou também a necessidade de recuperar áreas degradadas e mananciais, reconhecendo que ao longo da história da exploração econômica do município, em muitas situações as atitudes não foram corretas.
 
O assunto foi colocado por Arildo na abertura das atividades alusivas ao Dia Meio Ambiente de Nova Mutum, ontem à noite, no auditório da ACENM/CDL. Até amanhã as atividades serão desenvolvidas com o objetivo de conscientizar a sociedade para a responsabilidade de cada cidadão quanto à preservação ambiental. O slogan é “Meio Ambiente, eu faço parte!”.
 
A programação continua hojecom a realização do Pit Stop Campanha de Combate às Queimadas. Na sexta-feira, acontece uma exposição no Centro de Convivência. Faz parte das atividades também uma oficina de papel reciclável. A oficina tem como proposta oportunizar a integração e a sensibilização dos estudantes para a importância da reciclagem, com vistas à melhoria das condições do meio ambiente, ao uso indiscriminado dos recursos naturais e a produção de lixo urbano.