As três crianças portuguesas, de 13, 11 e 10 anos de idade, localizadas pelo Conselho Tutelar de Nova Mutum, em um assentamento rural a 150 km da sede do município, no mês de março deste ano, vão voltar para Portugal. Depois do juiz Gabriel da Silveira Matos ouvir a mãe, Maria José, as crianças foram entregues para o representante do consulado português no Brasil e já seguiram para Brasília. Não está confirmado se a justiça vai tratar o caso como rapto.
Só Notícias apurou no conselho tutelar que a mãe dos menores classificou
Joelma Alexandra Guerra, que trabalhou em sua casa, em Portugal por cerca de 1 ano, e estaria com seus filhos no assentamento, de extrema confiança, e que deixou os filhos passarem uma temporada com ela. Mas as crianças não voltaram e praticamente perderam o contato com a mãe. Inicialmente, não o caso não está sendo tratado como rapto. Não houve indícios de maus tratos, abuso, ou qualquer outra situação semelhante e, de acordo com uma fonte no Judiciário”, houve “apenas um excesso de confiança por parte da mãe, que pretendia mudar para o Brasil e morar com os filhos. Constatou-se que o contato entre Joelma e Maria José ainda acontecia, embora de forma irregular, devido a localização do assentamento e a dificuldade de acesso a meios de comunicação”.
Joelma não está mais em Nova Mutum e, segundo o Conselho Tutelar, ela teria ido embora no final de semana. Meire de Jesus, presidente do Conselho Tutelar local, informou que o pai dos menores mora em Portugal para onde as crianças serão levadas. “Até porque o visto de permanência no Brasil, que tem duração de três meses, já expirou”, disse. No desenrolar da história os três menores ficaram 12 dias na Casa de Apoio Lar dos Girassóis, em Nova Mutum.
(Atualizada às 10:13h)