
União do Sul (130 km de Sinop) lidera a contagem, com 703 focos, seguido por Gaúcha do Norte (640), Nova Ubiratã (569), São Félix do Araguaia, do Nordeste (479), Feliz Natal (430), Nova Maringá (414), Brasnorte (407), Paranatinga (400), Tangará da Serra, do sudoeste (378) e Itaúba (360).
Para o engenheiro florestal Wanderley Brito, os números mostram o óbvio: que a região norte é a que mais tem focos de queimadas e, consequentemente, a que mais desmata, seja de forma legal ou ilegal. Brito acredita que a queimada é um recurso utilizado para abertura de novas áreas utilizadas na agricultura. “Como a pessoa não consegue abrir a fazenda de forma legal, ele queima a área e registra um boletim de ocorrência. Se olhar no satélite, vai ver que a maioria dos focos aparecem em área de floresta”, explicou.


