O policial militar Ronaldo Ventura dos Santos, 31 anos, está sendo julgado, neste momento, em Peixoto de Azevedo, pela morte de Francisco Marinho, conhecido como “Pombo”, ocorrido em 2009 no município. O policial, de acordo com o processo, aguardava a sessão recolhido no presídio militar de Santo Antônio do Leverger. O júri popular deve terminar à noite.
O crime ocorreu em 8 de dezembro de 2009, na rua Maranhã, no bairro Aeroporto, em Peixoto. Consta no proceddo que a vítima retornava para casa, juntamente com uma mulher ,quando “foi surpreendida por disparos de arma de fogo efetuados pelo acusado, que esperava a vítima escondido em uma construção abandonada”.
O processo aponta ainda que o crime ocorreu por futilidade, “uma vez que o acusado agiu motivado pelo fato da vítima ter-se negado a entregar droga, bem como que utilizou de recurso que tornou impossível a defesa do ofendido, posto que este foi colhido de surpresa quando retornava para sua residência, sendo atingido sem poder esboçar qualquer reação”.
Poucos dias após o crime, conforme Só Notícias informou, o soldado se apresentou na delegacia do município e confessou o assassinado de Francisco, que era apontado como suspeito de envolvimento com drogas. Na ocasião, Ronaldo alegou que no dia do crime estava na praça quando a vítima passou com uma mulher, teria sorrido e ele “retribuído o sorriso”.
Francisco teria ido tirar satisfações com o soldado, que estava à paisana, e supostamente lhe dado um tapa no rosto. À noite, Ronaldo teria ido a casa da vítima, no bairro Aeroporto, para acertar as contas. Sua versão é que Francisco lhe apontou o revólver, mas conseguiu desarmá-lo e fez os disparos. O soldado alegou, ainda, que há algum tempo havia prendido Francisco Marinho, sob acusação de tráfico.
Na ocasião, o delegado que ouviu Ronaldo, Geraldo Gezone Filho, apontou não acreditar na versão relatada e, destacou, também, que a mulher que estava com a vítima apresentou outra versão dos fatos.