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Nortão: maníaco da lanterna condenado a 20 anos de prisão

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Terminou, agora há pouco, o júri popular de Cláudio de Souza, o “Peninha”, também conhecido como “Maníaco da Lanterna”. Ele foi condenado a 20 anos e seis meses de reclusão, a serem cumpridos em regime fechado, por ser considerado culpado pelo assassinato do casal de namorados Luiz Carlos Cavalcante e Rosimeire Zanco. O crime ocorreu em 2001 e teve grande repercussão no país, chegando a ser tema de uma matéria de uma emissora de TV nacional.

De acordo com o processo, o crime ocorreu no dia 14 de julho de 2001, no período noturno, na Vicinal Primeira Leste. O réu, munido de uma arma de fogo tipo cartucheira, desferiu tiros contra as vítimas Luiz Carlos Cavalcante e Rosimeire Zanco, que morreram em seguida.

O denunciado foi preso por investigadores no dia 16 de abril de 2002, quando confessou os crimes e após o que, acompanhando diligências policiais, indicou o local onde enterrara o corpo de Rosimeire, informando, inclusive, que utilizara para a ocultação do seu cadáver uma enxada, objeto que foi encontrado por policiais.

Contudo, a Polícia Judiciária Civil não logrou localizar o corpo de Rosimeire, até porque a terra do local apontado pelo denunciado foi utilizada em um aterro no aeroporto de Alta Floresta.

Ele ainda é acusado de crimes contra Geyle da Silva, Maria Célia Silva dos Santos, Sirlene Ferreira de Souza, Armandio da Silveira (latrocínio), Vanda Ribeiro de Souza, Celso Ferreira dos Santos, Regina Maria Pereira e José Carlos Santos.

Este foi o primeiro da série de três juris a que ele será submetido neste mês. Ele ainda será julgado por outras duas mortes nos dias 23 e 30. Pesam sobre ele, acusações de estupro, assassinato e tentativa de homicídio de pelo menos 12 pessoas, entre 2001 a 2005.

Preso em Cuiabá, ele já cumpre pena de 20 anos por outro crime, Cláudio foi recambiado ontem para o julgamento. É considerado um dos maiores psicopatas e serial killer do país. Ganhou o apelido de maníaco da lanterna porque que tinha o hábito de focar a lanterna no rosto das vítimas, antes de matá-las e estuprá-las.

(Atualizada às 16h30)

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