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Nortão: lideranças e caminhoneiros organizam manifesto exigindo duplicação da BR-163

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Só Notícias (foto: Julio Tabile/arquivo)

Lideranças políticas e empresariais organizam para o próximo dia 4, em Sorriso, protesto para exigir da concessionária da rodovia e o governo federal início imediato das obras de duplicação da rodovia, no trecho sob concessão de Sinop até o Posto Gil (cerca de 230 km) para reduzir o grande número de acidentes (muitos deles com mortes). O compromisso inicial da empresa era iniciar a duplicação há cerca de 5 anos mas nada foi feito.

Não haverá interrupção no tráfego de carretas, caminhões e veículos. O manifesto será às margens da pista e coordenado pela Frente Parlamentar de Vereadores Mato Grosso-Pará. “Temos apoio da União Nacional dos Caminhões, Sindicato dos Caminhoneiros em Sorriso, de 10 prefeitos e das 30 câmaras municipais que compõem a frente, além de sindicatos rurais, associações que representam o comércio porque o benefício será para todos”, afirmou, ao Só Notícias, o presidente da frente parlamentar, vereador Wanderley Paulo, de Sorriso.

“Se a Rota do Oeste permanecer (com a concessão) se cancele de vez o pedágio ou reduz o valor do pedágio em 80%. Ela só tá fazendo manutenção (tapa buracos) e ainda demorando”. “Defendemos que os produtores rurais, através das entidades, criem um grande consórcio e com aporte do BNDES, esses consórcios possam fazer a duplicação da 163 e eles mesmos cuidarem da concessão. Como vão ser os produtores que cuidarão da rodovia federal eles devem aplicar valores justos de pedágio. Temos bons exemplos de agricultores que se reuniram, criaram associações e administram muito bem rodovias estaduais na nossa região”, acrescentou.

Na última segunda-feira, caminhoneiros fizeram protesto, em Cuiabá, cobrando tapa buracos nas rodovias 163 e 364, que tem trechos pedagiados.

Conforme Só Notícias já informou, a Confederação Nacional dos Transportes divulgou estudo apontando que houve redução de 11,7% no número de mortos em acidentes na BR-163, em Mato Grosso. Em 2020, o entidade havia apontado 85 óbitos, enquanto 2021 fechou com 75, média de aproximadamente seis a cada mês, ou um a cada intervalo de quatro dias.

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