sábado, 14/dezembro/2024
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Nortão: justiça cobra dos EUA resposta de pilotos sobre acidente com 154 mortos

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A demora da justiça norte-americana em responder para a brasileira os interrogatórios dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino, no processo da queda do Boeing da Gol, em 2006, no Norte de Mato Grosso, levou a Justiça Federal de Sinop a oficiar, por duas vezes, o Ministério da Justiça, em Brasília, para que solicite informações sob qual estágio encontra-se o caso, já que não houve confirmação se ambos foram intimados e até mesmo ouvidos. Os ofícios, remetidos em 22 de julho e recebido na capital federal no dia 29, e outro datado do dia 19, seguiram diretamente ao Departamento de Cooperação Internacional, vinculado ao MJ. Por meio de ambos, o magistrado Murilo Mendes pede informações quanto ao andamento de todos os trâmites que devem ser realizados fora do Brasil.

Por outro lado, os brasileiros ainda precisarão aguardar respostas, visto a inexistência de prazos para todos os procedimentos serem cumpridos. Ainda no primeiro semestre, perguntas formuladas (e traduzidas para a língua inglesa), pela Justiça Federal, Ministério Público Federal (MPF), assistência de acusão, bem como dos advogados dos quatro controladores de vôos brasileiros, foram destinados ao país.

Mendes preparou 53 questionamentos a serem respondidos por Joseph Lepore e Jan Paladino. O MPF, por sua vez, outras 38 perguntas parar Joseph e Jan. A assistência de acusação, mais 19 a ambos. Os advogados dos controladores, 91 perguntas para Joseph, e, 93 a Jan Paladino. Todos os quesitos foram inseridos em um documento único e despachado aos Estados Unidos.

Familiares das vítimas aguardam a conclusão do processo, que se estende desde 29 de setembro de 2006. O episódio ficou conhecido como o segundo maior acidente já conhecido na aviação brasileira. Lepore e Paladino pilotavam o Legacy e seguiam do Rio de Janeiro a Manaus, de onde iriam para os Estados Unidos. No trajeto, o jato colidiu com o boeing 737 da Gol, onde estavam 154 pessoas. Os dois conseguiram fazer pouso forçado na Serra do Cachimbo, e os seis tripulantes saíram ilesos.

Já o boeing, caiu em uma reserva indígena a 240 km de Peixoto de Azevedo. Todos os tripulantes e passageiros – 154 ao todo- morreram. A Força Aérea Brasileira (FAB), bombeiros da região Norte de Mato Grosso, peritos, entre profissionais auxiliaram no trabalho de remoção dos corpos. Para chegar ao local, em meio a mata, e de difícil acesso, clareiras foram abertas para permitir a descida de helicópteros.

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