Um grupo de indígenas da etnia Erikbatsa, de Juína, retornou à delegacia de Juara (300 km de Sinop), agora há pouco, para tentar obter informações da localização do índio
Gildo do Carmo kutap Kayabi, 18 anos, integrante de outra tribo, que foi preso sob acusação de matar um membro da aldeia, Valdiney Jurue-yi Mani, 25 anos, durante o carnaval.
Conforme Só Notícias já informou, ontem à noite, pelo menos 50 índios, pintados e armados com flechas, cercaram a cadeia e exigiram a entrega de Gildo para ser submetido a “Justiça dos índios”. Porém, segundo o delegado Joaz Gonçalves, o acusado foi transferido para outro presídio da região, por questão de segurança. A situação foi amenizada após uma comissão do grupo vistoria as celas.
Esta tarde, alguns dos indígenas se reuniram com o delegado e entregaram um abaixo assinado, cobrando justiça no caso, já que outros envolvidos ainda estariam soltos.
O delegado manteve sigilo na localização de Gildo do Carmo para evitar um conflito.
O integrante da tribo foi morto em uma residência, na rua Vitória, no centro, a pauladas.