Uma fábrica clandestina de palmito foi fechada, no município de Juara, na semana passada. Fiscais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), juntamente com a Polícia Militar, atenderam a uma denúncia recebida pela Ouvidoria Setorial da Sema. No local, foram apreendidos 614,7 quilos de palmito industrializado, em conserva, em um depósito. O produto, proveniente da Terra Indígena Apiaká Kaiabi não possuía registro no Cadastro de Consumidores de matéria Prima Vegetal (CC-Sema).
Na residência, localizada no bairro São João, a fiscalização apreendeu várias caixas de palmito em conserva, além de equipamentos e materiais. Segundo o diretor da unidade regional da Sema, Joelson de Figueiredo Campos, foram localizadas 465 unidades industrializadas de palmito em conserva em embalagem (de vidro) de 300 g; 264 unidades industrializadas de palmito em conserva em embalagem (de vidro) de 1800g.
Além do produto foram apreendidas 5,5 mil unidades de tampas para vidro de conserva, um secador para rótulos e mil unidades de rótulos das empresas Indústria de Conserva Larissa Ltda e Orben e Cia Ltda, utilizadas para dar legalidade ao produto ilegalmente extraído.
Peterson Pereira Rodrigues, responsável pelo depósito, foi autuado e recebeu multa de R$ 184,4 mil. As empresas, que forneciam os rótulos, também serão autuadas pela conivência com o esquema fraudulento.