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Nortão: empresa deve demitir mais de mil na usina onde houve incêndio

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A empreiteira responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Colíder, entre os municípios de Nova Canaã do Norte e Colíder, deve demitir entre mil e 1,4 mil funcionários que estavam na obra. A assessoria de imprensa da Copel, dona do futuro empreendimento, aponta que com a paralisação dos trabalhos devido ao ato de vandalismo que destruiu 90% da estrutura do canteiro de obras, não há a necessidade, neste momento, de manter todos os 2,1 mil trabalhadores.

Os primeiros a serem demitidos, segundo a assessoria, serão os trabalhadores que vieram de outros estados. Como o alojamento onde estavam também foi destruído, a construtora dará prioridade na dispensa desses funcionários. Atualmente, eles estão alojados em hotéis e ginásios das duas cidades. Devem ser mantidos apenas os trabalhadores que moram nas duas cidades e também nas proximidades.

Ainda não há confirmação exata de quantos serão demitidos e quantos ficarão. Um levantamento detalhado sobre a situação ainda está sendo elaborado pela construtora. No entanto, a assessoria da Copel acredita que um número pequeno de funcionários devem continuar e eles serão responsáveis pela reconstrução do canteiro de obras e parte administrativa novamente.

A assessoria acredita que na medida em que a obra for tomando seu curso normal, novas contratações devem acontecer para agilizar o empreendimento.

A hidrelétrica Colíder terá 300 megawatts (MW) de potência quando estiver pronta. Metade das obras da usina estão concluídas. A previsão inicial era de que o local pudesse entrar em funcionamento em 2015. Com este problema, ainda não se pode dizer se o prazo será o mesmo ou não. Por meio de nota, a Copel informou que “aguarda a investigação policial para responsabilizar criminalmente os responsáveis pelos atos de vandalismo”.

Conforme Só Notícias já informou, o delegado de Nova Canaã do Norte, Bruno Abreu, responsável pela apuração do crime, aponta que o prejuízo para a empreiteira responsável pelo canteiro de obras da usina passa dos R$ 30 milhões. Além do refeitório, alojamento, escritório, academia e tudo que estava dentro, foram destruídos dez ônibus, sete caminhões e dez carros.

Ele também disse que descartou a hipótese de que um grupo de funcionários, que estariam discordando do pagamento de horas extras para trabalharem na terça-feira de carnaval, teriam colocado fogo no canteiro. O delegado também disse que um dos diretores informou, que os dois caixas foram abastecidos na sexta-feira (8) com R$ 230 mil cada. Em Alta Floresta, foram presos três pessoas que estavam com R$ 36 mil roubados dos caixas. Eles não têm antecedentes criminais. As investigações continuam.

 

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