quarta-feira, 15/maio/2024
PUBLICIDADE

Nortão: delegado também vai a júri hoje na Chacina de Matupá

PUBLICIDADE

O delegado de Polícia Civil Enio Carlos Lacerda também deve ser julgado, hoje, no caso que ficou conhecido nacionalmente como “Chacina de Matupá”, devido as mortes de Ivacir Garcia dos Santos, 31 anos, o irmão Arci Garcia dos Santos, 28 anos e Osvaldo José Bachmann, 32 anos, ocorridas após uma tentativa de assalto há 21 anos. Na sessão – última sobre o caso – que começou esta manhã, também sentam no banco dos réus Antônio Pereira Sobrinho, Roberto Konrath e José Anônio Correia. O teor de envolvimento deles no caso não foi confirmado. O magistrado Tiago Souza Abreu preside a sessão.

•Siga Só Notícias no Twitter

Ao todo foram 18 réus denunciados e, até agora, 13 foram julgados. Na primeira sessão, dia 4, após 19 horas, os jurados absolveram os réus Santo Caioni e Alcindo Mayer, que se declararam inocentes. Valdemir Pereira Bueno, que admitiu ter jogado combustível nos assaltantes que foram linchados, acabou sendo condenado a oito anos de reclusão em regime inicialmente fechado.

A segunda sessão ocorreu no dia 10 e, conforme Só Notícias informou, após dez horas de julgamento, os réus Donizete Bento dos Santos, Gerson Luiz Turcatto, Paulo Cezar Turcatto, Mauro Pereira Bueno e Airton José de Andrade foram absolvidos. Já na terceira sessão (17), Luiz Alberto Donin foi considerado culpado e acabou condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial semi-aberto. Mario Nicolau Schorr também foi considerado culpado e condenado a quatro anos e oito meses de reclusão, em regime semi-aberto.

Nesta última sessão, que durou cerca de 17 horas, participaram também Elo Eidt, Faustino da Silva Rossi e Elywd Pereira da Silva, que acabaram considerados inocentes pelo júri popular, por falta de provas contra eles.

O caso – A chacina de Matupá ocorreu em 23 de novembro de 1990. Na oportunidade, Ivacir, Arci e Osvaldo, após uma tentativa de assalto, teriam invadido uma residência e mantiveram duas mulheres reféns, por mais de 15 horas. A Polícia Militar foi acionada e os assaltantes se renderam. No entanto, eles foram capturados pelos populares, levados até a praça pública, espancados e queimados. A ação foi registrada por um cinegrafista e as imagens repercutiram nacionalmente. Elas também estão sendo apresentadas nas sessões.

(Atualizada às 09:02h)

 

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE