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Nortão: corregedoria conclui correição em 9,9 mil ações em 5 comarcas e juízes atuarão em regime de cooperação

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A corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso concluiu a correição no polo de Alta Floresta apontando que 9,9 mil processos físicos foram correicionados nas varas cíveis e criminais, juizados especiais e diretoria do foro das seis comarcas. Foram analisados centenas de processos eletrônicos dos juizados no PJe. Os apontamentos, recomendações e determinações da controladoria ficaram registrados em relatórios, com prazos definidos para que sejam colocados em ordem. Eles orientaram os servidores para uma melhor organização das rotinas, visando à efetividade na prestação jurisdicional, a diminuição do estoque processual e a redução da taxa de congestionamento.
 
Algumas medidas já foram tomadas como a designação de magistrados para auxiliar Nova Monte Verde. O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos Ribeiro, designou os juízes Cristiane Padim da Silva e Roger Augusto Bim Donega, de Alta Floresta, para atuar em regime de cooperação na Vara Única da comarca vizinha.

A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, acompanhou os trabalhos executados pelas juízas auxiliares Ana Cristina Silva Mendes e Jaqueline Cherulli que coordenaram as duas equipes com atuação simultânea nas comarcas de Peixoto de Azevedo, Matupá, Apiacás, Nova Monte Verde e Paranaíta.  O objetivo foi verificar a regularidade dos serviços administrativos e judiciários executados nas comarcas.
 
Para o juiz Bruno César Singulani França, de Nova Monte Verde, esse reforço é “uma excelente inciativa para desafogar a comarca, que está sobrecarregada devido à alta demanda”. Ele espera mudar esse quadro nos próximos 60 dias, com o apoio dos colegas. O magistrado destaca ainda a relevância da correição. “É importante que a alta administração tenha contato com os juízes de 1º Grau para conhecer melhor a realidade do Judiciário no Estado. Por outro lado, essa proximidade permite que mostremos o trabalho desenvolvido”, opina.
 
Segundo o juiz Roger Donega, da 5ª Vara de Alta Floresta, atuar como cooperador é válido e justo. “A nossa experiência pode auxiliar na gestão e no gerenciamento do gabinete, contribuindo para o dia a dia do trabalho forense”, salienta. A informação é da assessoria do Tribunal de Justiça

 

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