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Nortão: construção civil ainda apresenta baixo índice de acidentes, aponta sindicato

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Apesar de Mato Grosso ter sido apontado como campeão nacional em número de acidentes de trabalho, registrando cerca de 16 casos para cada mil trabalhadores, conforme pesquisa realizada pela Universidade Federal, a realidade pode variar de região para região nos diferentes setores. Para a construção civil, por exemplo, conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção e Mobiliário no Norte, Vilmar Galvão, o Nortão ainda registra poucos acidentes, se comparados com outros municípios pólos.

Galvão destacou, ao Só Notícias, que a natureza das obras acaba influenciando diretamente na questão. “Os acidentes já foram maiores. Nossa região tem menos problemas porque as construções aqui são horizontais, diferente que outras, cuja maioria é na posição vertical. Não temos construído barragens… Mesmo assim há riscos e ainda é necessário acompanhamento”, comparou.

Por enquanto, o Siticom não dispõe de um levantamento referente ao número de acidentes ocorridos no segmento entre as cidades de Sinop, Cláudia, União do Sul, Vera, Itaúba e Santa Carmem, que compõem a jurisdição. Mesmo assim, conforme o sindicalista, os acidentes podem ser reduzidos ainda mais, com uma fiscalização permanente, e participação dos governos municipais, estadual e federal.

“A dificuldade nossa é não ter essa fiscalização permanente, que é a ausência dos governos. Por exemplo, um grupo de profissionais – fiscais, médicos, engenheiros – apontando em quais partes há mais acidentes. Se o município, cada vez que liberasse um alvará, pudesse verificar as condições dos trabalhadores como a água que bebem, as instalações… com certeza teríamos um número menor de gente atendida nos hospitais”, revelou.

Na região, o sindicato permanece acompanhando a realidade dos trabalhadores. Alguns encontros foram organizados com objetivo de reunir empresários e setor na conscientização da redução dos acidentes de trabalho gerados na construção civil. Estima-se que somente nas cinco cidades sejam empregados aproximadamente dois mil funcionários.

“A prevenção é dizer o que está errado e apontar as saídas”, acrescentou. “Talvez não hoje, mas daqui uns 15 anos a agricultura passe a figurar entre os setores com mais acidentes, pois o problema estará na utilização dos agrotóxicos. O trabalhador não se preocupando com os riscos certamente sofrerá conseqüências”, concluiu.

Somente em Sinop, a construção civil empregou neste primeiro semestre do ano 411 trabalhadores. Destes, 234 perderam a vaga, permanecendo um saldo positivo na geração de empregos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na capital, um encontro promovido pela Federação dos Trabalhadores da Indústria do Estado (FETIEMT), discute com a categoria as obrigações que devem ser cumpridas pelas empresas de construção civil quanto ao layout dos projetos de construções, além da legislação pertinente ao setor e direitos trabalhistas.

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