Luan Daltro Gomes de Souza, apontado como o principal suspeito de assassinar Mateus Riato, 18 anos, no cemitério de Porto dos Gaúchos (165 quilômetros de Sinop), foi condenado a 16 anos de cadeia. O crime ocorreu em fevereiro do ano passado, e os jurados entenderam que Luan cometeu o crime de homicídio qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
O julgamento foi realizado de forma híbrida, com a presença de algumas partes do processo, incluindo o acusado. A defesa chegou a pedir a acareação presencial de duas testemunhas, mas o juiz Juliano Hermont Hermes da Silva não viu prejuízos e manteve o formato do júri por meio da internet.
Após a decisão dos jurados, a juíza Raisa Tavares Pessoa Nicolau, que presidiu o júri, fixou a pena em 16 anos de reclusão. Apesar de computar um ano e sete meses do tempo em que Luan já ficou preso, a magistrada entendeu que ele deverá continuar na cadeia. O condenado ainda pode recorrer.
Segundo a investigação conduzida pela Polícia Civil, Luan agrediu a vítima com socos. Em seguida, obrigou Mateus a ir até o cemitério municipal, onde o matou com um disparo de arma de fogo no pescoço.
O corpo do jovem foi encontrado pela Polícia Civil, que iniciou investigações e conseguiu prender o suspeito em flagrante. Os investigadores apuraram que o crime foi motivado por uma relação amorosa de Mateus com uma ex-namorada de Luan.
