A juíza da Primeira Vara da Comarca de Peixoto de Azevedo, Cristhiane Baggio, condenou Thierry José de Oliveira Anacleto a 13 anos e seis meses prisão, em júri popular, ontem, pela morte do professor Sidnei Aparecido de Faria. O crime ocorreu em fevereiro do ano passado. Ele foi assassinado em seu sítio com golpes de facão e teve parte do corpo queimado. A pena deve ser cumprida em regime fechado.
Na sentença, a magistrada apontou que “a conduta do réu exteriorizou uma atitude violenta, quando ceifou a vida de outra pessoa e tentou destruir o cadáver ateando fogo na residência em que os fatos ocorreram evidenciando-se, no modo de agir, um intenso grau de culpabilidade”. Destacou ainda que “quanto a sua conduta social, revelada pelo comportamento no mundo exterior que habita, considero ser reprovável porque seu modo de se comportar não contribui para o avanço das pessoas que lhe rodeiam”.
Thierry foi preso pouco tempo depois do crime, chegou fugir mas foi recapturado. Nas investigações, o delegado Geraldo Gerzoni apontou que as digitais das pegadas constatadas em meio ao sangue da vítima, foram determinantes para conclusão do inquérito. O laudo pericial apontou elas como sendo do acusado, que não confessou a autoria. A motivação não é apontada.
Na data do crime, o acusado teria ido somente com a vítima para o sítio. O professor foi atingido com golpes de facão na região da face, torácica, do punho direito e mão esquerda, antebraço direito, occiptal, pariental, escapular direita e esquerda, lombar e dorsal. O processo aponta que posteriormente fogo teria colocado na casa. As chamas acabaram sendo apagadas por vizinhos.