Os índios da tribo Pavuru decidiram, agora há pouco, liberar os 11 servidores da Funasa e da Unisesp (universidade paulista que cede funcionários através de convênios), ‘detidos’ na aldeia, no Parque Nacional do Xingu, desde a última quinta-feira. O coordenador da Fundação Nacional de Saúde em Mato Grosso, Marco Antônio Stangherlin, comunicou aos caciques que seu ato, exonerando Jamir Alves Ferreira, da chefia do Distrito Sanitário Especial Indígena do Xingu, foi anulado pela presidência da fundação, no início da semana, e que ele permanecerá no cargo. Essa era a principal reivindicações dos Pavuru para liberar os 11 servidores, que foram à aldeia apresentar e discutir o plano de saúde indígena.
Os caciques ficaram irritados com a exoneração de Jamir -muito ligado aos povos indígenas- e decidiram não liberar os funcionários enquanto a Funasa cancelasse a exoneração.
Um avião decolou de Sinop rumo ao parque e levará os servidores para casa. A maior parte reside em Canarana e municípios da região. De Sinop, são 4 pessoas, incluindo o chefe da Casa do Índio, Carlos Moreira Lima. Conforme Só Notícias já informou, no domingo a enfermeira Marli Delazari, de Sinop, foi liberada para acompanhar a remoção de um índios para o hospital.
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