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Namorada de Doutor Bumbum consegue habeas Corpus mas ainda não tem data pra sair da prisão

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Redação Só Notícias

Renata Cirne, de 19 anos, namorada de Denis Furtado, o Doutor Bumbum, presa no último dia 17, vai ter que aguardar pelo menos até amanhã para deixar o presídio Talavera Bruce, no complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio.

Renata teve o alvará de soltura expedido pela Vara de Execuções Penais, mas segundo a advogada dela, Valéria Vieira, o comunicado ainda não está pronto.

“Estamos dependendo de um procedimento chamado Sarqueamento, que é feito após a prisão de qualquer indivíduo, e ele ainda não está pronto. O oficial de justiça só pode soltá-la depois de anexar este documento ao alvará de soltura”, informou a advogada, ao O Extra.

Vieira também ressaltou a inocência da cliente. “Ela está confiante, apesar de triste com a história toda. A Renata não cometeu crime algum, nunca fez parte de nenhum procedimento, não participava de nenhuma ação, não compactuava com nada. A função dela era administrativa, atendia telefones, marcava consulta, era uma recepcionista. Nada além disso”.

A namorada do “doutor Bumbum”, é acusada de ter ajudado o médico durante procedimento estético que resultou na morte da bancária cuiabana Lilian Calixto, de 46 anos. Após informar sobre a gravidez, ela foi transferida para a unidade específica para gestantes.

Este foi o segundo pedido de liberdade feito pela defesa de Renata. No último dia 26, ela teve o pedido de revogação de prisão temporária negado pelo juiz Bruno Machado Manfrenatti, da 1ª Vara Criminal da Capital.

Além de Renata, estão presos por conta da morte da bancária, Denis Furtado e a mãe dele, também médica, Maria de Fátima Furtado. Os dois também tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça.

Lilian morreu na madrugada do dia 12, horas após ser submetida a um procedimento estético para aumentar o glúteo, realizado em uma cobertura na Barra da Tijuca. Segundo parentes, a vítima sai

u de Cuiabá, no sábado, para realizar as aplicações de silicone com Denis. O procedimento teria custado R$ 20 mil.

Após a intervenção, a bancária teve complicações e foi encaminhada pelo próprio médico para um hospital particular, também na Barra, onde chegou ainda lúcida, mas com taquicardia, sudorese intensa e hipotensão.

Ela teve quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. A hipótese inicial levantada sobre as causas da morte seria embolia pulmonar, devido à aplicação de produto sintético.

O médico teria usado a substância PMMA na bancária. A sigla significa polimetilmetacrilato, material parecido com plástico, composto por microesferas e utilizado para fazer preenchimentos corporais e faciais. O produto é aprovado pelo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas indicado para situações pontuais e em pequenas quantidades.

Segundo o “doutor bumbum”, seu ambiente de trabalho, a cobertura onde morava e foi feito o procedimento, tinha condições adequadas para cirurgia de bioplastia. Ao fim da entrevista, declarou: “A justiça será feita”.

Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) do Rio de Janeiro apontou embolia pulmonar como causa da morte da bancária Lilian Calixto, moradora de Cuiabá que teve complicações em decorrência de uma aplicação da substância conhecida como metacril nos glúteos.

Os médicos legistas responsáveis pelo laudo fizeram exames complementares para chegar a um resultado após a primeira necropsia não ter sido conclusiva. Chamada pelo médico-perito de “embolia do chuveiro”, o problema acontece porque as partículas sintéticas da substância aplicada se deslocam e impedem a oxigenação no pulmão, levando a falência de órgãos como rins e fígado.

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