PUBLICIDADE

Na comparação dos dados desmatamento em MT continua em queda

PUBLICIDADE

Apesar de ter sido registrada em Mato Grosso a maior área de desmatamento no mês de maio, com 51,9 km 2, os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), para esse mês, divulgados nesta quinta-feira (15.07), no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), após comparação com os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon (de abril e maio), e dos focos de calor (de junho), demonstram que o Estado reduziu 24% a área considerada como de possíveis desmatamentos do tipo corte raso no período de agosto de 2009 a maio de 2010, em comparação com agosto de 2008 a maio de 2009.

Os dados do Deter- Inpe também indicam redução de 47,19 % na área considerada como de possíveis desmatamentos do tipo corte raso e do tipo degradação progressiva no período de agosto de 2009 a abril de 2010, em comparação com agosto de 2008 a abril de 2009.

Segundo os dados do Inpe, os satélites detectaram no mês de maio, desmatamento de 109,6 km 2 da floresta amazônica. Desta forma, o bioma amazônico perdeu mais floresta em maio do que em março e abril juntos, quando foram identificados 103,5 km² de devastação.

Nos meses de janeiro e fevereiro, o Inpe havia detectado 208,2 km 2 de devastação na Amazônia. Já em outubro e novembro de 2009, o desmatamento detectado foi de 247,6 km 2 – o mês de dezembro ficou sem medição por conta da forte cobertura de nuvens nesta época do ano.

Depois de Mato Grosso o Estado do Pará – onde a cobertura de nuvens chegou a cerca de 60%, – aparece como o segundo que mais desmatou, com 37,2 km 2. Em relação à cobertura de nuvens, variável de um mês para o outro, e em razão da resolução dos satélites, o Inpe alerta que os dados do Deter não são uma medição exata do desmatamento mensal da floresta amazônica. Em maio, por exemplo, 45% da Amazônia Legal esteve coberta por nuvens, impedindo a visualização por satélite.

Para o secretário adjunto de Qualidade Ambiental, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Salatiel Araujo a avaliação do número de focos de calor registrados pelo Inpe, também apresentam redução, de 57,41 % dos focos de calor no período de agosto de 2009 a junho de 2010, em comparação com agosto de 2008 a junho de 2009, advindos do satélite NOAA 15 que é o satélite de referência para focos de calor do Inpe.

"Novamente Mato Grosso está com uma área de cobertura de nuvens muito menor do que o restante da Amazônia Legal", destacou Salatiel Araujo. Na análise do secretário adjunto, trata-se de um indicativo importante de que os números do Deter-Inpe e do SAD-Imazon, refletem muito bem o comportamento do desmatamento em Mato Grosso. "Nos outros estados da Amazônia Legal os números só começam efetivamente a aparecer a partir de maio e junho, quando a cobertura de nuvens (nesses estados) começa a diminuir".

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Suplente de vereador morre em acidente de carro em rodovia de Mato Grosso

Francisco Antônio de Matos, 62, morreu em um grave...

Prefeitura de Lucas abre seletivo com salários de até R$ 22 mil

A prefeitura de Lucas do Rio Verde divulgou hoje...

UFMT Sinop abre inscrições para seletivo de professor de medicina veterinária

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) publicou edital de...
PUBLICIDADE