A prefeitura de Nova Mutum instaurou sindicância para apurar denúncia feita pelos pais de um menino, de 2 anos, acusando o hospital municipal que é administrado por um instituto, de negligência médica no atendimento do filho que morreu na unidade na última sexta-feira. Ele teria dado entrada na quinta-feira. Segundo a assessoria do executivo, a princípio, a morte foi provocada por uma infecção generalizada, pneumonia e insuficiência respiratória. Este laudo ainda está em análise e deve ser confirmado.
Conforme a assessoria, uma UTI Aérea já havia sido contratada para encaminhar a criança até o hospital de Cáceres (459 quilômetros de Nova Mutum) onde ficaria na Unidade de Terapia Intensiva recebendo os cuidados necessários, entretanto, não houve tempo e o menino faleceu.
“Nada vai trazer (a criança), tudo o que fizermos vai ser paliativo, quero expor minha indignação e o meu sentimento com essa família, como gestor não posso me calar, precisamos dar uma resposta para a família e à sociedade que chora a perda desse anjinho. Temos bons profissionais, mas a verdade precisa ser esclarecida”, disse o prefeito, Adriano Pivetta.
A comissão que apurará a acusação é formada por três médicos, que não possuem nenhum tipo de envolvimento com o caso. Eles vão analisar todos os atendimentos ofertados ao menor, desde a unidade de saúde, pronto atendimento, até a internação no hospital e os procedimentos adotados pela equipe médica. Conforme a portaria, a comissão terá 15 dias para apresentar um relatório e seguirá um procedimento padrão, com análise de todos prontuários, medicamentos receitados, laudo inicial da morte, exames feitos no hospital, bem como ouvir testemunhas e familiares.
Só Notícias não conseguiu contato com os pais da criança para saber os motivos de acreditarem que houve negligência médica dos profissionais de saúde. Já o diretor administrativo do instituto, Paulo Rogério Pitaluga disse que aguardará resultado da sindicância para se pronunciar.