Representante da prefeitura, câmara e de pelo menos 8 entidades estão cobrando agilidade na apresentação e tramitação de um projeto lei que viabilize a continuidade da concessão da rodovia através da ampliação do prazo de conclusão das obras e habilitação da Rota do Oeste para captar recursos privados e encaminharam documento expondo essa demanda para bancada federal de Mato Grosso, Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Ministério dos Transpondes e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Só Notícias teve acesso ao documento, que aponta a obrigação de duplicação pela concessionária de 453 quilômetros, o restante seria duplicado pelo DNIT. No primeiro ano, a empresa captou empréstimo de R$ 1 bilhão, que somados ao pacote de R$ 400 milhões dos acionistas foram usados para duplicar o trecho da divisa de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul até a Rondonópolis, com extensão de 117 km. Segundo a empresa, para dar continuidade às obras seria necessária a liberação do empréstimo de longo prazo por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ainda segundo o manifesto conjunto, as entidades apontaram que uma das soluções do problema seria a entrada de um sócio na Rota do Oeste, liberação dos recursos pelo BNDES com garantias da empresa conforme contrato firmado no início da concessão, consequentemente, com a possibilidade de dar continuidade nas obras, sem aumento no valor do pedágio que em Nova Mutum é de R$ 4,55 por eixo. A principal necessidade de duplicação é entre Posto Gil e Sinop (mais de 300 km) considerando os constantes acidentes com vítimas fatais.
A Rota do Oeste também chegou aderir os termos da Medida Provisória 800/2017, com potencial de investimento da ordem de R$ 25 bilhões para retomada da duplicação das rodovias em vários Estados, mas não foi votada em fevereiro pelos deputados e perdeu a validade. Até agora, o governo não apontou novas definições sobre o tema.
Assinaram o manifesto dirigentes do Sindicato Rural, Núcleo da Aprosoja de Nova Mutum, Associação Comercial e Empresarial de Nova Mutum (Acenm), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Apae, Loja Maçônica, Unemat, Associação dos Integrados da Perdigão (AIP).
(Atualizada às 18:43h)