Dados sobre fecundidade investigados pelo Censo 2022, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmam que as mulheres de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Cuiabá seguem a tendência do país, cuja taxa de fecundidade se deslocou para a faixa dos 25 a 29 anos.
No Brasil, a idade média da fecundidade era de 26,3 anos, em 2000, passando para 26,8 anos em 2010 (aumento de 0,5 anos) e para 28,1 anos em 2022 (aumento de 1,3 ano). Não foram divulgados dados específicos sobre a idade média de Mato Grosso e seus municípios, no entanto, o Censo mostrou que, em 2010, o grupo etário de 20 a 24 anos correspondia pela maioria das gestações e, em 2022, se deslocou para o grupo de 25 a 29 anos.
Entre as cidades do Nortão, o maior deslocamento foi de Lucas do Rio Verde, que saiu da faixa de 20 a 24 anos, em 2010, para 30 a 34 anos, em 2022; e em Nova Mutum, cuja faixa já era de 25 a 29 anos, em 2010, e se deslocou para 30 a 34 anos, em 2022. As duas cidades estão acima da média tanto de Mato Grosso como do Brasil.
A maioria das mulheres de Sinop e Cuiabá saltou de 20 a 24 anos, em 2010, para 25 a 29 anos, em 2022. Sorriso manteve a faixa de 25 a 29 anos, em 2010 e 2022.
Para avaliar as faixas etárias, o IBGE questionou quantos filhos tidos nascidos vivos as mulheres de 12 anos ou mais de idade no período de referência de 12 meses antes dos Censos.
O Censo ainda mostrou que as menores taxas de fecundidade são as das mulheres amarelas (1,22) e brancas (1,35) e a idade média de fecundidade das mulheres brancas (29 anos) é mais alta, e que mulheres com nível superior completo têm taxa de fecundidade menor e tendem a ter filhos mais tarde.
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