Uma mulher foi atropelada por uma carreta, esta madrugada, na região do bairro Industrial. Ela chegou a ser hospitalizada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital regional. Segundo o delegado Bruno França, Polícia Civil, Jacicléia Felicien, de 35 anos, teria discutido com seu companheiro e tentado descer o veículo de carga, e que ainda estava em movimento.
“Ela acabou sendo atropelada na região da perna por uma carreta, e hoje pela manhã nós dirigimos a delegacia e os levantamentos iniciais demonstram que não se trata de um crime doloso. Era um casal que estava ingerindo bebida alcoólica numa outra localidade.”
Ainda conforme o delegado, a vítima iria viajar de ônibus para Cuiabá, e estava sendo levada pelo companheiro até a rodoviária. “Esse casal estava discutindo, os dois embriagados, e no momento de estacionamento da carreta, a moça pegou a sua mochila e desceu do caminhão antes que o caminhão tivesse parado completamente. Infelizmente, esse caminhão acabou passando por cima das pernas da moça, o motorista solicitou socorro imediato. Infelizmente, a moça não sobreviveu à perda de sangue, e esse motorista, que é o marido da mulher, foi conduzido da delegacia e por enquanto é afastado completamente qualquer hipótese de feminicídio.”
“Eu pedi pra recolher as imagens. Na verdade, a vítima que desceu do caminhão, porque estava nervosa, antes da total parada. O fato é que aconteceu numa manobra de estacionamento e parada, caminhão não estava em nível de desenvolvimento, mas, como o próprio motorista confessa que havia ingerido bebida alcoólica por aproximadamente 3 horas antes de fazer esse deslocamento até a rodoviária e estacionar essa carreta, nós vamos realizar o flagrante pelo homicídio compuso do trânsito qualificado pela embriaguez. Já chamei os colegas da Polícia Militar para serem ouvidos. Apesar dele confessar que está embriagado, é necessário que seja feita constatação pela Polícia Militar e pedir para que eles se dirigissem até aqui.”
Bruno França ressaltou que, a princípio, são descartaras possibilidades de que o fato tenha sido intencional por parte do homem. “Esse rapaz não passou com a carreta na vítima, ela desceu da carreta ainda em movimento, enquanto estava estacionando. O rapaz chamou o socorro, aguardou, acompanhou até o hospital. Infelizmente, ele recebeu a notícia do falecimento dela por mim, agora de manhã. Ele não sabia que ela tinha falecido.”
“Tanto a dinâmica dos fatos quanto o comportamento dele apontam no sentido de não haver nenhuma intencionalidade no resultado da morte nesse caso. No sinistro de trânsito, quando a culpa é unicamente da vítima, não há crime, todavia, apesar da dinâmica de estacionamento estar correta, ele não poderia estar estacionando essa carreta embriagada, de modo que a gente chama isso de direito de culpa concorrente, quando ambos os lados possuem algum tipo de responsabilidade. Há uma diminuição de pena, mas a existência do crime persiste.”
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