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Mulher acusada de matar marido ano passado em Sinop vai à júri popular

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/arquivo)

A mulher, de 36 anos, apontada como principal suspeita de matar Airton Jair Steckich, 42 anos, vai à júri popular. A vítima não resistiu aos ferimentos provocados por golpes de faca e morreu no Hospital Regional em Sinop. Ele foi atingido no tórax, supostamente durante uma discussão com a esposa, na residência do casal, no Jardim das Violetas, em agosto do ano passado.

A decisão de mandar a julgamento popular a suspeita é da juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim. Ela destacou, com base nas provas anexadas ao processo, que “os indícios de autoria restaram demonstrados, sendo a pronúncia para julgamento perante o Tribunal do Júri a medida cabível. Ademais, em que pesem os argumentos da defesa da acusada, no sentido de que não há indícios nos autos de que ela tenha agido com animus necandi, verifico que não merece prosperar, ao menos por ora”.

A mulher irá a júri popular por homicídio qualificado, cometido supostamente por motivo fútil. No entanto, ainda cabe recurso contra a decisão. Em dezembro do ano passado, conforme Só Notícias já informou, ela teve a prisão preventiva revogada pela Justiça, que entendeu que a suspeita é ré primária, “não possui personalidade voltada à práticas delitivas” e que a instrução processual já havia sido encerrada.

A acusada contou à Polícia Militar que eles estavam ingerindo bebida alcoólica, quando houve a discussão, entraram em luta corporal e, após ser agredida, desferiu o golpe contra o marido. Após o crime, a mulher teria acionado a Polícia Militar, que encontrou a vítima na cama e acionou os bombeiros.

A irmã da vítima relatou, ao Só Notícias, que o casal brigava constantemente após consumir bebidas e drogas, mas garantiu que o irmão não agrediu a esposa. “Os dois moravam nos fundos da casa da minha mãe, que apartou uma briga e depois que tudo se acalmou, voltou para a casa dela. Após um longo silêncio ela ouviu a minha cunhada chorando e foi verificar e encontrou meu irmão esfaqueado. Ele foi morto dormindo, não houve luta e nem barulho”, afirmou, na ocasião.

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