Familiares e amigos do adolescente Willian Arruda da Silva,16, que morreu eletrocutado na semana passada ao encostar num fio elétrico clandestino quando pescava na beira do rio, realizam uma caminhada em Várzea Grande, hoje, nas ruas do bairro Parque do Lago. A morte do rapaz ocorreu no sábado passado (26 de julho) na região do Carrapicho após o jovem segurar em um fio usado para uma ligação clandestina de energia para não cair no rio.
A tia da vítima, Conceição Leite, disse que o objetivo do manifesto é cobrar agilidade nas investigações do que eles classificam como um crime e não um acidente e também pressionar um homem que segundo os familiares, é responsável pelo fio clandestino que matou o adolescente durante uma pescaria. Após caminhar por várias ruas do bairro, a manifestação parou em frente a casa onde afirmam que mora o responsável fio clandestino instalado na beira do rio.
Com faixas, cartazes e vestindo camisetas brancas estampadas com fotos do rapaz que morreu, os participantes do manifesto clamaram por justiça. A tia do rapaz disse ao Gazeta Digital que pelo menos 100 pessoas participaram da manifestação que passou pela avenida principal do bairro e também pela “rua da feira” e depois pararam em frente a casa da pessoa que eles apontam como culpada pela morte do adolescente. “Queremos que ele apareça e dê uma satisfação, que mostre a cara e não fique fugindo”, destacou Conceição.
Ela reforça que o fio com eletricidade não deveria estar na beira do rio. “Ele fez um gato e estava roubando energia para puxar água do rio onde colocou uma bomba. A Cemat já identificou que o fio estava irregular”, disse a tia do rapaz sustentando que o local onde o adolescente segurou no fio para não cair no rio é uma área pública pertencente à Marinha. A Polícia Civil está investigando o caso e ainda não concluiu o inquérito policial.