O Ministério Público Federal abriu inquérito civil para apurar as condições de atendimento dos pacientes na Casa de Saúde Indígena (CASAI) de Sinop, situada na BR-163, no bairro Camping Club. Documento encaminhado pelas etnias Kaiabi, Ikpeng e Yudja relata que no local há vários problemas como mal cheiro de esgoto, presença de ratos e muriçocas, barulho de carros, espaço insuficiente para atendimento e risco de acidentes.
Segundo os indígenas, “a saúde dos pacientes está piorando em vez de melhorar justamente devido a má condições e precariedade na sua infraestrutura”. Eles também cobraram celeridade da empreiteira responsável pelas obras de uma nova sede, que está sendo construída na estrada Irene desde o ano passado, com R$ 1,7 milhões em recursos do Ministério da Saúde e terreno cedido pela prefeitura.
O procurador responsável pelo recebimento da denúncia, Henrique Hahn Martins de Menezes, notificou a empreiteira, que por sua vez informou que que a obra deveria ser entregue em 5 de setembro. Agora, o procurador substituto, Ígor Miranda da Silva determinou que o inquérito retorne ao seu gabinete no dia 7 de setembro, para verificação do andamento da nova sede.
Uma fonte da CASAI confirmou, ao Só Notícias, que a situação no local ainda é de precariedade. Além disso, segundo a fonte, a empreiteira deve entregar a nova sede somente no final de outubro. No total, o novo prédio terá mais de 1,8 mil metros quadrados de área construída.
