O Ministério Público Estadual está apurando quais as medidas adotadas por uma empresa para evitar que pessoas tenham acesso à torre de telefonia, na avenida Paraná, esquina com a rua Getúlio Vargas, no bairro Pioneiro. A preocupação é em relação a possíveis casos de suicídios, em razão do histórico de ocorrências desta natureza no local, conforme informado pelo Corpo de Bombeiros.
Consta na portaria, que as informações prestadas ao MP apontam que a falta de medidas de segurança voltadas a dificultar o acesso de pessoas na torre é uma das principais razões para as ocorrências registradas. Após inspeção, a promotoria determinou a realização de audiência extrajudicial com empresa proprietária, que teria se comprometido a implantar as medidas de segurança.
Agora, o MP quer que o Corpo de Bombeiros faça uma nova diligência na torre, visando “aferir se, de fato, aludida empresa reforçou a segurança da torre”. O prazo para cumprimento é de 20 dias. Não foi informado prazo para encerramento do inquérito civil.
Conforme Só Notícias já informou, em outubro do ano passado, um homem de 25 anos subiu na torre e ameaçou se jogar. Policiais militares e bombeiros estiveram no local, conversaram com ele por mais de três horas e conseguiram convencê-lo a não pular. Antes, em julho, outro homem subiu na estrutura metálica e acabou pulando, de uma altura de 20 metros, não resistiu aos ferimentos e morreu. O homem seria andarilho e foi enterrado como indigente.